Com dívidas totais de US$10,54 bilhões, a FTX aponta em um documento recente enviado à corte de falências que possui US$694 milhões em ativos.
A maior discrepância entre dívidas e ativos em caixa está justamente em Bitcoin, onde a companhia alega ter dívidas com clientes da ordem de US$1,6 bilhão, mas apenas US$1 milhão em Bitcoin.
Os números contrastam com uma suposta euforia inicial por parte dos procuradores envolvidos no caso, que alegavam ter encontrado cerca de US$5 bilhões em dívidas.
Pessoas envolvidas no mercado cripto já haviam alertado que as posições anunciadas como “recuperação”, envolviam ativos sem grande liquidez, como os tokens FTX.
Na prática, a exchange pode estar esgotando fontes plausíveis de recuperação dos recursos muito antes de começar a fazer devoluções relevantes, indicando que o dinheiro acabou de fato “sumindo” em operações envolvendo a Alameda Research.
Outros ativos, como uma participação da FTX na corretora Robin Hood, estão fora da conta até o momento, resumindo os recursos encontrados em criptomoedas como o Bitcoin, Ethereum, Solana e Ripple.
A gestão da massa falida, comandada por John Ray III, também tem ido atrás de políticos que receberam doações da empresa, mas sem grandes sucessos até o momento.
Neste cenário de poucos recursos recuperados, porém, uma conta tem chamado a atenção: os valores cobrados em taxas pelos administradores. Nos dois meses à frente do caso, Ray recebeu cerca de US$690 mil.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com