Concentrado nas mãos de poucos bancos, o sistema financeiro nacional segue excluindo a população do crédito, gerando atraso ao país.
Criado no Rio de Janeiro, o projeto Cantagalo visava regularizar a situação fundiária de famílias que possuem a posse de imóveis, mas não os registros.
Segundo Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do IBGE e idealizador do projeto, há pelo menos 15 milhões de famílias no Brasil sem o registro legal de imóveis de sua propriedade.
O efeito causado por essa “irregularidade” diante de órgãos públicos, é uma negação de R$1 trilhão em propriedade, especialmente para famílias vulneráveis.
Rabello acredita que essa seja uma das causas mais relevantes que travam nosso crescimento. Segundo ele, a ausência de direito de propriedade impede o acesso destas famílias ao crédito, parte essencial do desenvolvimento em países capitalistas.
Imóveis são a principal fonte de garantia para obtenção de crédito em boa parte do planeta.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o crédito destinado às famílias corresponde a 83% do PIB. No Brasil este número ainda fica em míseros 21%.
A restrição de garantias também corresponde por aqui, por ⅓ do custo de qualquer empréstimo, isso porque em caso de não pagamento de dívidas, nossa taxa de recuperação de crédito está em 13%, contra 80% dos Estados Unidos.
Sem garantias e propriedades, boa parte dos brasileiros acaba sendo jogada na informalidade. Temos ao menos 45 milhões de pessoas sem acesso a bancos.
Resolver questões como essas é crucial para o desenvolvimento dos cidadãos e do próprio país.
A própria natureza do crédito explica essa questão. Trata-se de organizar recursos ao longo do tempo. É natural portanto que pessoas estejam melhor no futuro, e por isso antecipem recursos.
Como melhorar o acesso ao crédito?
O Banco Central tem agido com foco na concentração do setor.
A lógica do BC é similar ao que faz as redes sociais como Facebook ou Google. Cada qual a sua maneira, todos estão interessados em criar um ecossistema que lhe mantenha vinculado apenas aos seus serviços.
Você ganha um e-mail de graça, assiste vídeos de graça e assim por diante, e vai mantendo informações pessoais nos servidores do Google. Com os bancos é a mesma coisa.
Nenhum deles tem interesse em repassar informações sobre você ao mercado, o que torna o mercado mais concentrado.
Vivemos em um oligopólio, onde os bancos atuam contra o consumidor e pró concentração.
Deste problema nascem as Fintechs. Sem os altos custos de bancos, elas podem atuar em um nicho específico e entregar resultados melhores ao consumidor.
A solução da Rispar por exemplo, a primeira Fintech regulada pelo Banco Central a aceitar Bitcoins como garantia, ataca diretamente a fonte do problema.
Por meio dos Bitcoins, você consegue antecipar recursos em juros extremamente baixos quando comparados aos bancos tradicionais.
É possível por exemplo pegar um empréstimo a juros de 0.99% ao mês para quitar o cartão de crédito e evitar juros que podem chegar a 13% ao mês.
A solução atende uma demanda esquecida pelas Fintechs até então, o microcrédito.
Se você investiu em cripto há um bom tempo, mas confia na valorização, pode também utilizar o empréstimo para investir em um negócio, reformar sua casa, enfim, usufruir dos benefícios do seu investimento.
Por operar empréstimos de garantia, a Rispar não faz nenhuma consulta ao SPC e deposita a grana na sua conta em até 48h.
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