Foi em 1821, quando a família real portuguesa retornava para Portugal, que o primeiro banco brasileiro ia a falência.
Todo o ouro que dava lastro a moeda no país havia sido levado junto dos portugueses, deixando seus reais donos, os poupadores, à míngua. O Banco do Brasil em si viria a falir dali a 8 anos, com o país vivendo uma impressão de moeda desenfreada e sem qualquer lastro neste meio tempo.
Duas décadas mais tarde, Irineu Evangelista, o Barão de Mauá, recriaria o Banco do Brasil, desta vez sob o controle privado. Menos de 2 anos depois, porém, o governo tomaria o controle.
A desculpa em questão era a de que os bancos estavam causando “tumulto”, nas palavras do primeiro-ministro brasileiro na época.
De golpe em golpe a coroa iria sedimentar aquilo que já se tornou uma tradição brasileira: a total ausência de confiança em um sistema bancário.
Quase 2 séculos após o primeiro roubo, o Banco do Brasil ainda é um gigante na área. É parte dos 5 maiores bancos brasileiros, que juntos controlam 83,7% do crédito no país.
Este oligopólio, financiado por impostos e regulações, não é uma sentença porém.
Em especial nessa década, as Fintechs tem atacado por todos os lados o confortável modelo bancário brasileiro.
Seja com cartões de crédito ou contas sem tarifa, o mercado tem visto novos “players”, que ainda que não tenham os vultosos lucros dos bancões, já criam problemas.
Neste mês de novembro porém, o mercado brasileiro tem um novo marco: a primeira Fintech a utilizar Bitcoins em suas operações.
Uma moeda cujo valor está justamente em fugir das decisões estatais que levaram à descrença no sistema financeiro nacional.
A Rispar, autorizada pelo Banco Central, utiliza garantias em cripto para promover menores taxas de juros no mercado.
Para aqueles que vêem uma valorização no ativo, a Fintech permite a você tomar crédito de maneira rápida e pouco burocrática (em até 48h), sem se desfazer dos seus Bitcoins, com juros de 0,99%.
Na prática, para cada 1 bitcoin (ou fração), você pode tomar entre 20-60% do valor em empréstimo para pagar em até 24 meses (durante a Black Friday é possível aproveitar as menores taxas de juros independente do percentual em garantias, para qualquer valor acima de R$1.500).
Os Bitcoins utilizados de garantia por sua vez são custodiados pela BitGo, a maior empresa do mundo em custódia de criptos.
Assim como a Rispar, existem inúmeras empresas que já operam neste modelo de garantias. As mais conhecidas porém, utilizam imóveis.
A proposta do ministério é que você possa utilizar o mesmo imóvel para fazer inúmeros empréstimos, até um limite entre o valor do imóvel e dos empréstimos.
Trata-se de uma engenharia financeira complexa, e longe do dia a dia e inúmeras famílias brasileiras.
Ainda que 66% dos brasileiros morem em casas próprias, essa não é uma realidade comum para os mais jovens.
Some-se a isso o fato de que a cultura do imóvel ou carro próprio já não atrai tanto a população mais jovem, e o resultado é que o tal crédito em garantias segue sendo algo pra poucos.
É justamente nas falhas deste neste setor que a Rispar se propõe a atuar.
Como comenta o CEO da empresa, Rafael Izidoro, “a maioria da população jovem tem se adaptado a uma rotina mais dinâmica, se empenhando menos em buscar uma casa para morar ao longo de 2-3 décadas, e investido em experiências, além de ativos tecnológicos, como o Bitcoin”.
Na prática, a empresa é uma plataforma de microcrédito, com valores entre R$500 e R$300 mil, que permite ao investidor de Bitcoin organizar seu fluxo financeiro para se manter comprado no ativo, mas sem deixar de curtir a sua valorização.
Se você ficou interessado, pode fazer uma simulação com Rispar clicando aqui.
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