Este crescimento notável demonstra a crescente demanda por stablecoins em um mercado de criptomoedas cada vez mais volátil.
Recentemente, a Tether imprimiu 1 bilhão de tokens USDT na blockchain Ethereum, conforme relatado pelo The Block. Esta ação, parte de um “reabastecimento de reservas”, é a segunda emissão de um bilhão de dólares da Tether em menos de dois meses.
As pessoas frequentemente consideram a emissão de novos tokens USDT como um catalisador para o aumento da demanda por criptomoedas. No entanto, Paolo Ardoino, CTO da Tether, esclareceu que a Tether emite novos tokens USDT para suportar funções de “swaps” entre blockchains.
A Tether colabora periodicamente com diferentes parceiros, como exchanges e fundos de hedge, auxiliando-os a reequilibrar a liquidez de seus USDT entre diferentes blockchains.
A Tether mantém os tokens USDT recém-emitidos em sua tesouraria, e embora sejam “autorizados, mas não emitidos”, eles não fazem parte da capitalização de mercado total da empresa. No entanto, as emissões atuais de USDT já ultrapassaram a oferta circulante vista em maio de 2022.
Com a queda da BUSD (Binance/Paxos) e pressão regulatória sobre a USDC (Circle/Coinbase), a USDT têm se tornado a stablecoin principais para onde o capital dos investidores está fluindo. Fazendo com que a Tether continue a ser a maior emissora de stablecoin em todas as blockchains. A oferta total atual de USDT ultrapassa 83.36 bilhões de tokens.
Os dados rastreados pelo BlockTrends Research mostram que a dominância da USDT tem crescido desde o colapso da UST, antiga stablecoin da plataforma Terra LUNA. Neste período, os avanços regulatórios também puniram o BUSD e o USDC, fazendo com que a USDT represente mais de 68% do mercado das 4 maiores stablecoins de dólar.
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