No último sábado (28), os agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP/MPRJ) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) efetuaram a prisão de Gilson Ramos Vianna, conforme relatado pelo CriptoFácil.
A detenção de Gilson faz parte da operação denominada “Príncipe do Bitcoin”, que foi lançada na semana anterior com o objetivo de desmantelar o esquema criminoso. E de um modo, ou de outro, também demonstra que os apelidos criativos para golpistas de criptomoedas podem estar chegando ao fim.
As autoridades identificaram Gilson, comparsa do Príncipe do Bitcoin, como suspeito de orquestrar um golpe de pirâmide financeira utilizando criptomoedas. A operação de captura aconteceu em Campos dos Goytacazes, localizada na região Norte do estado. Foi realizada com o suporte da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).
O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) apresentou denúncias contra Gilson. Alegando que ele desempenhava um papel crucial na quadrilha, responsável pela área de tecnologia da informação.
Assim, criando contas falsas e atraindo clientes. Ainda estão foragidos os cúmplices Gilson André Braga dos Santos e Ana Claudia Carvalho Contildes.
Histórico do grupo
Ademais, segundo as acusações, o grupo criminoso operava desde 2016, executando fraudes que envolviam investimentos no mercado financeiro. A quadrilha operava por intermédio da empresa A.C Consultoria e Gerenciamento Eireli e é suspeita de ter feito mais de 43 vítimas apenas na região de Campos.
Dessemodo, os fraudadores garantiam retornos financeiros elevados e fixos, baseados em supostos investimentos em criptomoedas, prometendo entre 15% a 30% de retorno mensal.
A empresa alegava que gerenciava contas de investidores e executava operações no mercado financeiro por meio de contas “copy”. Essas contas são duplicatas de outras, o que permitia aos criminosos investir facilmente, incluindo a compra e venda de ativos.
Portanto inicialmente, os criminosos cumpriam com o pagamento dos juros prometidos, como estratégia para legitimar o esquema e incentivar os clientes a recrutar mais investidores.
No entanto, após celebrar diversos contratos, a empresa anunciou oficialmente a rescisão dos mesmos e comprometeu-se a reembolsar os valores devidos no prazo de 90 dias, a contar de 1º de dezembro de 2021, compromisso que não cumpriu.
Além disso, as investigações do GAECO/MPRJ descobriram que os criminosos fundaram outra empresa. A Gayky Cursos Ltda, com o intuito de perpetuar o esquema de fraude com criptomoedas.
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