A tradicional lista da revista americana Forbes chegou a sua edição de 2022 computando ao menos 236 novos bilionários no mundo, o que ainda assim, não impediu a lista total de ter 87 nomes a menos, demonstrando um ano de imensa volatilidade no mercado.
Os novos nomes são diversos, como Pedro Franceschini e Henrique Dubugras, os brasileiros de 25 e 26 anos respectivamente, com $1,5 bilhão cada, graças a sua fintech BREX, criada direto dos EUA.
Também com uma fortuna “made-in USA”, a cantora Rihanna, nascida em Barbados, estreou na lista, apontando uma tendência crescente de consumo cada vez mais disperso.
Com uma carreira de sucesso desde ao menos os 17 anos, quando lançou o álbum “Music of the sun”, lançado em 2005, Rihanna, ou melhor, Robyn Rihanna Fenty, acumulou prêmios e hits ao longo de mais de uma década, quando em setembro de 2017 lançou a marca de cosméticos que leva seu nome, a “Fenty Beauty”.
A marca, que nasceu em parceria com a gigante da moda e do mercado de luxo, LVMH (Louis Vuitton Moet Hennessy), nasceu de uma proposta da cantora feita 2 anos antes, quando do lançamento da Fr8me, uma agência de beleza e estilo, focada em celebridades em hollywood.
Já sob a marca própria, a cantora investiu em um movimento que tem se tornado tradicional no mercado, o de aproximação entre as celebridades e o público por meio de um produto “nichado”.
Trata-se de um movimento replicado por nomes como George Clooney e a Tequila “Casamigos”, vendida por $1 bilhão para a Diageo, ou a byNV, da influencer Natalia Vozza, que vendeu sua empresa para o grupo Soma por R$210 milhões.
O movimento busca uma integração maior do que aquela obtida pelos $4,6 bilhões que as marcas despejam em influencers digitais, além de uma consolidação maior por meio de engajamento já testado.
Este tem sido o caso da Fenty Beauty desde o nascimento. Por meio de suas redes sociais, como seu Instagram com 125 milhões de seguidores, Rihanna, ou “Riri”, fez da marca um sucesso, em boa medida por cobrir uma série de tons de pele via de regra negligenciados pela indústria tradicional.
Para além do primeiro bilhão com sua marca de cosméticos, a cantora aposta em uma marca de lingeries, a Savage X Fenty, que planeja um IPO (abertura de capital na bolsa), avaliado em $3 bilhões.
Caso consiga fazer seu IPO, a Savage chegaria à bolsa com um valor de mercado similar ao da marca Victoria ‘s Secret, com a diferença, claro, dos rumos que ambas as empresas têm tomado.
No caso da empresa de Rihanna, o crescimento em vendas tem crescido em um ritmo acelerado, que se estima chegar a $1 bilhão em 2022. Na outra ponta, a Victoria ‘s Secret enfrenta uma necessidade de revitalizar a marca, a despeito de controlar ainda 40% do mercado de lingeries nos EUA.
Outras empresas também ligadas a celebridades, como a SKIMS, de Kim Kardashian, disputam mercado similar, e prometem aquecer o mercado de influencers.
Considerando todos os desafios, porém, é possível dizer que Rihanna hoje é a maior empresária self-made nascida na América Latina. Seu patrimônio de $1,7 bilhão, supera o de empreendedoras como Luiza Trajano ($1,5 bilhão), também conhecidas por construírem seu próprio patrimônio sem heranças relevantes.
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