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Com uma área de 11,5 mil km2, ou metade do estado brasileiro de Sergipe, o emirado do Qatar deve se tornar o menor país do mundo a receber uma Copa do Mundo, um evento que demandou investimentos da ordem de $208 bilhões, ou quase 100% do PIB do país.
Trata-se de uma copa de contrastes, com estádios que demandam ar-condicionado para suportar as temperaturas no país desértico, suportados por condições de trabalho já mais do que criticadas junto aos imigrantes que reforçam a mão de obra no país de apenas 2,8 milhões de habitantes.
A história moderna do emirado, porém, começa no início do século XX, quando o sheik Abdullah Bin Qassim Al-Thani assume o trono. Meros 3 anos depois, o Qatar como boa parte do Oriente-Médio passa a se tornar um protetorado britânico.
Conhecida pela pesca e pela produção de pérolas, a aldeia se tornou quase inexplorada, ao menos até 1939, quando da descoberta do campo de petróleo de Dukhan pela companhia Anglo-Persa de petróleo.
O início da segunda-guerra mundial, porém, travou os investimentos na região, que começariam apenas em 1949.
Pelas duas décadas seguintes o país continuaria como um protetorado britânico, e atingindo uma produção de cerca de 240 mil barris de petróleo diários, similar a produção brasileira no período.
Após 1971, quando o governo qatari e o governo britânico chegaram a um acordo sobre a independência do país, o país viu ainda os dois choques do petróleo, que fizeram o preço médio do barril crescer cerca de 8 vezes em questão de meses.
O aumento no preço do barril seria apontado posteriormente como uma das causas para negligenciar, ao menos na época, a descoberta de um campo de gás natural no país no mesmo ano de sua independência.
Em meio a crise dos anos 80, com a alta de juros nos Estados Unidos, que seria conhecida no Brasil como “a década perdida”, o país se voltou para a descoberta, iniciando a exploração do campo.
Poucos anos depois, em 1995, o Qatar iniciaria uma série de acordos com países como Espanha e Japão, para exportar o gás natural. Com os compradores garantidos, iniciaria investimentos mais amplos, e posteriormente chegaria ao posto de 3ª maior reserva de gás natural do mundo, atrás apenas da Rússia e do Irã.
O posto de maior exportador mundial de gás natural viria em 2005, ultrapassando a Indonésia.
Desde o início das exportações de gás nos anos 90, a economia qatari vem registrando taxas de crescimento entre as maiores do mundo.
Para além de encher o bolso de dinheiro, a família real do país busca diversificar a atuação do país, por meio de instituições como a QIA, Qatar Investment Authority, que atua como um fundo de investimento global, dono de imóveis em Londres e Nova York, além de times de futebol como o Paris Saint-Germain de Neymar.
Uma “cidade universitária” com 6 universidades americanas e 2 universidades europeias também foi construída com o objetivo de fomentar a economia local.
Um acordo firmado com os Estados Unidos em 1996, que garantiu a construção da maior base aérea americana na região, garantiu ao país um trunfo relevante quando o assunto é estabilidade, algo útil também nos planos para se tornar um centro financeiro na região.
Por debaixo de tamanha riqueza, que pode ser medida pelo PIB per capita de $122 mil (considerando a paridade de poder de compra), o país convive ainda com condições consideradas sub-humanas para os 60% da população de origem paquistanesa, indiana e outros países no subcontinente indiano.
Denúncias de trabalho escravo e mortes de trabalhadores têm sido o ponto central dos críticos da escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2022.
Na visão do Qatar, o maior evento esportivo do planeta deve ajudar a catapultar sua exposição ao resto do mundo, ajudando a ampliar a visibilidade do Emirado “vizinho de Dubai” nos Emirados Árabes Unidos.
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