Previsto para 2022, o Real Digital deve ser uma das primeiras moedas digitais de bancos centrais no mundo, ainda assim, já nascerá com uma boa soma de outras experiências mostrando os desafios.
No caso do Yuan digital, a versão da moeda digital chinesa, o maior desafio até o momento se encontra na resistência da população em baixar uma carteira específica para transacionar a moeda.
O POBC, Banco Popular da China, deve competir com carteiras digitais já estabelecidas como a do WeChat e da Ant Financial, ligada ao Alibaba.
Ao contrário de outros países como o próprio Brasil, a China viu a bancarização da população ocorrer em paralelo com o crescimento do acesso a internet.
Em 2019, por exemplo, os chineses transacionaram de maneira digital cerca de $3,7 trilhões, o equivalente a 2 vezes o PIB brasileiro, com boa parte das transações ocorrendo nos dois aplicativos que hoje representam uma “dor de cabeça” ao governo chinês.
A versão digital da moeda chinesa prevê adoção de práticas como “dinheiro com prazo de validade”, além de rastreabilidade completa por parte do governo, utilizando a tecnologia blockchain. Em resumo, o governo deve saber onde cada centavo em circulação na economia se encontra.
Tais apontamentos já se tornaram parte de um projeto de lei no congresso americano, por parte do congressista republicano Tom Emmer.
No Brasil, as dúvidas ainda permanecem, tendo em vista que o projeto ainda está em construção.
O risco, como aponta o congressista americano, é o de que os bancos centrais tomem espaço de competidores privados e reduzam a privacidade sobre uso do dinheiro, uma preocupação, claro, que não existe na China.
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