Sob um sistema de reservas fracionárias, alardear notícias falsas sobre a saúde de um banco se tornou crime. No Brasil, o resultado pode variar entre 2 a 6 anos de prisão.
O motivo é relativamente simples. Imagine que uma pessoa possua R$100. Ela deposita este valor no banco, e o banco, logo na sequência, empresta R$80 a outra pessoa (mantendo R$20 em depósitos compulsórios), o que ao final de uma repetição, dado que a pessoa que pegou os R$80 também terá de guardar o valor em algum banco, os tais R$100 se transformam em ao menos R$700.
Durante períodos de elevada inflação, essa capacidade de criar dinheiro, se tornou a principal fonte de renda de qualquer banco, mais do que qualquer serviço, como empréstimos, por exemplo.
Em tempos normais, espera-se que o valor siga uma determinada ordem, impedindo que a alavancagem do banco (o total de ativos dividido pelo valor patrimonial) seja excessivamente elevada.
E é justamente aí que entra o crime contra o sistema financeiro de alardear notícias sobre a saúde de um banco.
Caso os correntistas acreditem que o banco está em dificuldades, o mais provável é que se dirijam às agências bancárias e busquem sacar o dinheiro. Ao final, descobrirão que seu dinheiro “não existe”, ou ao menos não fisicamente.
O resultado é que os bancos terão de buscar liquidez, executando empréstimos com garantia, ou recorrer ao Banco Central, o banco dos bancos, o que por sua vez pode levar a uma crise sistêmica.
Mas e o que acontece quando o governo decide travar o dinheiro e criar insegurança jurídica sobre os bits monetárias?
Os canadenses cientes do risco de terem seus ativos congelados estão recorrendo ao dinheiro físico para evitar represálias de bancos e do governo, o que por sua vez reforça o papel do dinheiro “fora dos meios de controle”.
Por anos e anos o dinheiro físico tem sido preterido em função da praticidade dos meios digitais.
E ao que tudo indica, governos de todo o mundo estão tentados a entrar de cabeça nas versões digitais das suas moedas.
A exemplo do Yuan Digital, o dólar e o real também devem ganhar versões, o que mais uma vez reforça os riscos de um ativo totalmente controlado pelo governo.
Como as versões digitais estão dentro de uma blockchain centralizada nos BCs, o dinheiro pode simplesmente ser “deletado”, ou confiscado, com uma enorme facilidade, a exemplo do que houve no Brasil durante o governo Collor.
As versões digitais das moedas fiduciárias também um impõe um risco ao fim da privacidade do dinheiro, uma vez que por meio também da blockchain, os governos passam a saber exatamente onde cada centavo se encontra.
Protestos no Canadá
A greve iniciada por caminhoneiros contra as medidas sanitárias restritivas impostas pelo governo de Trudeau.
Segundo associações de caminhoneiros, a medida levou a perda de viagens e prejuízos pesados ao setor, que revidou realizando comboios em direção a Ottawa, capital canandense, para protestar contra as medidas de Trudeau.
Como no Brasil em 2017, a greve levou ao desabastecimento, penalizando a economia.
Estima-se que por aqui a greve tenha custado ao menos 0.5% do PIB, algo como R$40 bilhões.
O governo de Trudeau alega ainda que os caminhoneiros estariam sendo financiados por americanos ligados a Trump, além de agir de maneira política provocando prejuízos ao país.
Após o anúncio do governo sobre medidas de congelamento de contas, diversos bancos no país ficaram offline.
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