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Impressão monetária pode aumentar a desigualdade, admite Banco Central do Canadá

Após um aumento considerável na expansão da base monetária para lidar com efeitos da pandemia e garantir políticas de emprego, os excessos começam a ser questionados, em especial pelos resultados. O Banco do Canadá avalia agora o impacto que a taxa de juros menor possui sobre a desigualdade. O banco central do Canadá admitiu na […]

Após um aumento considerável na expansão da base monetária para lidar com efeitos da pandemia e garantir políticas de emprego, os excessos começam a ser questionados, em especial pelos resultados. O Banco do Canadá avalia agora o impacto que a taxa de juros menor possui sobre a desigualdade.

O banco central do Canadá admitiu na quinta da semana passada que “ algumas das ferramentas de política monetária que está usando para enfrentar a pandemia do COVID-19, como a  flexibilização quantitativa (QE), podem aumentar a desigualdade financeira” de acordo com a matéria do Financial Post.

Como resultado, o banco disse que estava “olhando mais de perto” para o problema. Espere sentado para qualquer tipo de grande avanço no pensamento deles. 

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Dito isso, o banco disse que seu programa de impressão monetária estava “aumentando a riqueza ao inflar o valor dos ativos”, um passo na direção certa.

O governador Tiff Macklem disse semana passada “… esses ativos não são distribuídos igualmente pela sociedade. Com isso, a QE pode estar aumentando a desigualdade financeira. Nós iremos olhar de perto os resultados da QE, aqui e em outros lugares e vamos trabalhar para entender melhor seu impacto na desigualdade financeira”.

O Banco do Canadá vinha comprando 4 bilhões de dólares canadenses em títulos governamentais por semana, mas recentemente mudou para 3 bilhões. Isso faz dele o primeiro banco central a diminuir esse valor, sinalizando que isso pode aumentar as taxas de juros no próximo ano.

O governador disse na mesma declaração que a taxa de referência do banco ficaria a 0,25% até a inflação atingir de forma sustentável os 2%.

“Hoje, estamos no ciclo econômico mais acentuado de nossas vidas”, ele concluiu.

Embora ele possa estar certo, não podemos deixar de pensar: será que ele sabe o que isso significa?

Adaptado e traduzido de Zerohedge por Cointimes.

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