Uma estimativa baseada em movimentação de tráfego de caminhões por meio do centro logístico e financeiro da China, Shanghai, estima que um mês de lockdown na cidade poderia reduzir o PIB chinês em até 3%.
Com 73,8% da sua economia dependendo do frete por caminhões, a estimativa apresenta uma escolha para os dirigentes chineses entre preservar o ritmo da economia, ou evitar um contágio maior, no país que até aqui alegava não ter tido mais do que alguns milhares de casos da Covid-19.
Ao menos 87 das 100 maiores cidades chinesas enfrentam restrições de algum tipo em função do vírus, incluindo 73 delas responsáveis por cerca de 53% do PIB chinês.
As restrições em Shanghai, mais severas, têm gerado um congestionamento no porto, o maior da China e do mundo, com uma movimentação de 549 milhões de toneladas em 2019 (o equivalente a 40% da movimentação de todos os portos brasileiros).
O modelo adotado cobre ao menos 319 cidades (de um total de 687), e aponta ainda que uma restrição em Shanghai poderia reduzir a renda mensal média em até 54%.
Um lockdown como o que ocorre hoje, mas incluindo as 4 maiores cidades do país (Beijing, Guanzhou, Shenzen, além da própria Shanghai), poderia reduzir o PIB mensal do país em 8,6%.
A queda no PIB chinês tem sido apontada como um dos motivos para frear a alta de commodities, que a despeito da guerra na Ucrânia, que já se aproxima de 2 meses, tem ficado estáveis.
Em 2020, ano mais intenso da pandemia, a economia chinesa cresceu 2,3%, contra uma queda de 3,5% no PIB americano.
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