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China extradita suspeito por pirâmide de criptomoedas de US$ 14 bilhões

Zhang, o homem por trás do esquema, atraiu investidores para seu “Grupo MBI” com promessas de altos retornos.

O governo da China anunciou a extradição do mentor por trás de um dos maiores esquemas de pirâmide de criptomoedas de US$ 14 bilhões. O esquema multibilionário da Tailândia supostamente iniciou sua operação em 2012.

Zhang, o homem por trás do esquema, atraiu investidores para seu “Grupo MBI” com promessas de altos retornos. Conforme comunicado desta sexta-feira (23), o Ministério de Segurança Pública da China identificou o suspeito, e o extraditou no dia 20 de agosto.

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As vítimas pagaram entre 700 Yuan (US$ 98) e 245.000 Yuan (US$ 34.300) em criptomoedas para participar do esquema.

O grupo acumulou mais de 10 milhões de membros e arrecadou mais de 100 bilhões de Yuan, ou aproximadamente US$ 14 bilhões.

Desse modo, um porta-voz do governo chinês afirmou que a extradição de Zhang demonstrou a determinação das autoridades em proteger os direitos e interesses dos cidadãos.

A investigação revelou que o grupo criminoso de Zhang usou contas nacionais para receber e transferir fundos. Desse modo, conduzindo transações de criptomoedas no balcão para atender a várias empresas.

Isso incluía agentes de compras sul-coreanos, plataformas de comércio eletrônico transfronteiriças e empresas de comércio de importação e exportação.

A extradição segue uma investigação de quase quatro anos pela polícia chinesa, que iniciou-se em novembro de 2020. O Bureau da Interpol na China emitiu um alerta vermelho em março de 2021, levando à prisão de Zhang na Tailândia em julho de 2022.

A prisão e extradição de Zhang resultaram de um esforço conjunto entre China e Tailândia sob a “Operação Caça à Raposa”. Um tribunal tailandês aprovou a extradição de Zhang para a China em maio, tornando-o o primeiro suspeito criminal extraditado sob o tratado China-Tailândia desde 1999.

China e a regulação de criptomoedas

Ao longo dos anos, o país tem se distanciado consistentemente do setor, exceto por Hong Kong. Na região, houve este ano a aprovação de produtos de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista em Hong Kong.

Além disso, vale dizer que nesta segunda-feira o STF da China, ou Supremo Tribunal Popular, e a Suprema Procuradoria Popular da China decidiram que criptomoedas agora podem configurar crime de lavagem de dinheiro.

As entidades realizaram uma conferência de imprensa conjunta para divulgar a “Interpretação sobre Diversas Questões Relativas à Aplicação das Leis no Tratamento de Casos Criminais de Lavagem de Dinheiro”.

Portanto, a nova interpretação, composta por 13 artigos, já entrou em vigor em 20 de agosto de 2024. Em resumo, O STF da China listou as transações de “ativos virtuais” como uma das formas de lavagem de dinheiro na interpretação do Direito Penal.

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