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Brasileiro de 17 anos passa em 32 universidades americanas para jogar Fortnite

Com $18 bilhões anuais investidos em esportes, as universidades americanas somam mais medalhas olímpicas do que a maioria dos países, incluindo o Brasil. E agora estão de olho nos E-sports.

Com uma receita de $9 bilhões em seus dois primeiros anos de lançamento (2018 e 2019), Fortnite se tornou um dos games mais populares do planeta, em uma indústria que cresce a uma taxa de 8,4% ao ano, contra 2,7% da economia global.

Ao todo, a indústria de games movimenta $146 bilhões, ou R$829 bilhões, globalmente.

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Foi baseado neste crescimento, que as universidades americanas entraram na disputa, estendendo seus tradicionais times de competições esportivas para o mundo dos “E-sports”.

A tradição americana nesse sentido não é nova, ao contrário, data da própria fundação das universidades.

Um exemplo claro são as olimpíadas. Enquanto o Brasil, em 23 participações olímpicas, ganhou cerca de 150 medalhas (37 de ouro), a Universidade do Sul da Califórnia levou pra casa 343 medalhas (153 de ouro). Harvard, a 10ª melhor universidade americana em olimpíadas, levou 43 medalhas de ouro, 6 a mais do que o Brasil.

Trata-se do retorno de um investimento anual de $18,8 bilhões em esportes feito pelas 1100 universidades americanas. E parte disso agora deve financiar a bolsa de estudo de Guilherme Mannarino, na UCF, Universidade da Flórida Central.

Guilherme, de 17 anos, conta que ao se deparar com a ideia de prestar o ENEM para a UFRJ e PUC-Rio, logo percebeu que encararia uma rotina desanimadora.

Por meio de conversas e postagens de outros jogadores, descobriu o investimento de universidades americanas em esportes, e mais recentemente nos E-sports. Ao final da aplicação, foi aprovado em 32 delas, sendo 3 com bolsa de 100%.

A despeito do custo elevado para se graduar em uma universidade americana, bolsas de estudo são relativamente comuns.

Em Harvard, a mais famosa e reconhecida universidade do mundo, estudantes de famílias com renda de até $63 mil (a média americana), não pagam pelos estudos. Na prática, um filho de um juiz brasileiro poderia estudar em Harvard sendo considerado “aluno de baixa renda”, bancado por ex-alunos que fazem doações a universidade.

No caso de Guilherme, o investimento por parte da universidade costuma ser mais alto. Além de $3,7 bilhões com atletas, em ajuda financeira e bolsas de estudo, são investidos outros $4 bilhões em técnicos e $11,1 bilhões em instalados e custos relacionados à prática (na soma de todas as universidades do país).

Sendo parte da equipe da universidade, o estudante brasileiro deve participar de torneios e disputar prêmios milionários na área. Em 2019, o campeonato mundial de Fortnite foi responsável por distribuir $30 milhões em prêmios, patrocinado pela própria Epic Games, além de outras empresas do eco-sistema do jogo.

Em 2021, após um hiato graças a pandemia, as universidades americanas voltaram a recrutar atletas ao redor do planeta, oferecendo cerca de 180 mil bolsas anualmente.

Além de participar do time, Guilherme pode escolher qual carreira seguir. No caso, a opção foi por engenharia da computação, uma área que tem tudo a ver com o hobby (ou profissão).

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