A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, aumentou sua participação na Strategy ($MSTR) para 5%. Portanto, lém de investir na empresa de Michael Salor, a gestora agora consolida ainda mais sua exposição indireta ao Bitcoin (BTC).
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De acordo com documentos regulatórios apresentados à Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos, a BlackRock agora detém 11,2 milhões de ações da MSTR. Trata-se de um aumento significativo em relação aos 4,09% registrados em setembro.
O aumento na participação da BlackRock na Strategy representa um acréscimo de mais de US$ 500 milhões em ações da empresa ao seu portfólio.
A Strategy, anteriormente conhecida como MicroStrategy, ganhou fama no mercado tradicional, e entre entusiastas do Bitcoin, com sua estratégia agressiva de aquisição de Bitcoin como ativo de reserva. Com essa expansão, a BlackRock se torna um dos principais acionistas da empresa, reforçando sua exposição indireta ao Bitcoin.
Com mais de 214.000 BTC em sua tesouraria, a Strategy é a empresa de capital aberto com maior reserva da criptomoeda. O que faz suas ações serem frequentemente vistas como um proxy para investimentos institucionais em Bitcoin.
BlacRock e Strategy: maior adoção?
Portanto, o movimento da BlackRock pode indicar uma tendência de maior aceitação do Bitcoin como um ativo estratégico para grandes investidores.
Além disso, sinaliza uma possível mudança de postura dos grandes gestores de fundos, que antes evitavam exposição ao setor cripto, mas agora veem oportunidades significativas nesse mercado.
A notícia veio pouco depois de relatório da Alliance Bernstein sobre o valor real da empresa de Saylor, e também do reposicionamento de marca da maior detentora pública de Bitcoin.
O balanço da Strategy, antiga MicroStrategy, vai aumentar em US$ 12,75 bilhões após a empresa aderir às novas regras contábeis. Ao menos é o que disse nesta quinta-feira (6) a gigante Alliance Bernstein, sobre a Strategy.
Segundo noticiou o Bitcoin Magazine pelo X, a Bernstein acredita que o valor contábil da Strategy, empresa de Michael Saylor vai disparar após adotarem as novas conformidades. Isso porque um balanço contábil presumido da empresa difere do balanço patrimonial real.
Em dezembro do ano passado, houve mudanças nas regras da FASB, o principal órgão que padroniza as regras de contabilidade das empresas de capital aberto nos EUA.
As novas regras do FASB legitimam o BTC em balanço de empresas utilizando contabilidade de valor justo. Ou seja, quando os ativos e passivos são discriminados no balanço pelo preço que poderiam ser negociados no mercado no momento presente. E não pelo preço original de aquisição.
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