Durante entrevista à CNBC nesta quinta-feira (14), Matthew Sigel, chefe de análise em ativos digitais na VanEck, comenta que a alta do Bitcoin para US$ 90 mil “ainda é apenas o começo”. Siegel apresentou perspectivas promissoras para a criptomoeda. Ele comentou sobre o apoio do cenário político-econômico dos Estados Unidos e o crescente interesse institucional.
Para o executivo da VanEck, o ciclo atual do Bitcoin assemelha-se ao ocorrido em 2020. Onde, após as eleições americanas, o ativo dobrou de valor entre novembro e o final do ano. Embora oscilações de até 10% possam ocorrer, Siegel aponta que a tendência geral é de alta. Entre os fatores, o apoio governamental dos EUA e o crescente interesse de investidores institucionais.
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“A mudança de postura do governo americano é um marco. Estamos vendo uma administração que pode incluir entusiastas de Bitcoin em cargos estratégicos, como a Vice-Presidência e até o Departamento do Tesouro”, afirma Siegel.
Portanto, Siegel estima para o ciclo atual um alvo de US$ 180.000, o que representaria um aumento de 1.000% desde o último ciclo de baixa. Esse impulso, afirma ele, é o menor ciclo de crescimento até agora para o Bitcoin, mas com uma grande capacidade de valorização.
Pesquisas no Google
Outro indicador favorável é a atividade de pesquisa na internet e o desempenho de aplicativos de criptomoedas nas lojas de aplicativos móveis. Em 2020, buscas sobre Bitcoin e o ranking de aplicativos de negociação estavam no auge, enquanto hoje estão bem abaixo desses níveis, sugerindo que ainda há espaço para novos investidores e crescimento.
“Quando o mercado de Bitcoin entra em um período de descoberta de preço, essa elevação tende a se manter”, destacou.
Siegel também analisa o impacto que mudanças regulatórias podem ter. Caso haja uma substituição de figuras regulatórias-chave, como Gary Gensler da SEC, espera-se uma abordagem mais aberta.
Portanto, com menos restrições para a inovação em criptomoedas nos Estados Unidos. Projetos de blockchain já estão anunciando planos de conferências e escritórios no país, impactando positivamente empregos e o PIB.
Em uma visão ainda mais para o longo prazo, Siegel acredita que o Bitcoin pode se tornar um ativo de reserva global. Portanto, ele diz acreditar que a moeda ainda vai aumentar seu papel no comércio e nas finanças internacionais.
No curto prazo, Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, afirma que o preço do Bitcoin iniciou um novo rali de alta entre os períodos de 11 a 13 de novembro. Quando partiu da cotação de US$ 78.473 e atingiu seu novo recorde nos US$ 93.265.
“Se houver correção, o preço do Bitcoin poderá voltar a testar os suportes de curto e médio prazo na faixa de preço dos US$ 86.100 e US$ 81.680. No entanto, caso o fluxo comprador permaneça forte, o Bitcoin poderá revisitar a sua ATH e atingir patamares ainda maiores, buscando as faixas de US$ 100.000 a US$ 105.000”, disse.
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