Trader faz US$ 6.500 virar US$ 5,6 milhões com criptomoedas meme do Trump após ele falar bem do mercado
O Bitcoin continua a superar patamares de preços surpreendentes, ultrapassando os US$ 51 mil pela primeira vez desde 2021. Contudo, no Japão o fuso é diferente e a criptomoeda já atingiu sua máxima histórica em ienes.
Embora seja uma expressão para afirmar algo inevitável, que vai acontecer com o tempo, o Bitcoin realmente atingiu seu preço máximo na história no país asiático. Nesse sentido, a maior criptomoeda do mercado atingiu a cotação de 7,9 milhões de ienes na exchange de criptomoedas bitFLYER, com sede em Tóquio.
Desse modo, o Bitcoin atingiu um recorde histórico em termos de iene. Assim, superando os preços denominados em dólar americano, euro, libra esterlina e dólar australiano. Portanto, vale dizer que a alta do Bitcoin no país reflete a contínua impressão de dinheiro pelo Banco do Japão e a inflação ressurgente. Algo que têm enfraquecido a confiança no iene japonês.
Nesse sentido, a inflação central do Japão, sem contar com os componentes voláteis de alimentos e energia do índice de preços ao consumidor, subiu 3,1% em 2023. Desse modo, marcando a maior alta desde 1982.
Vale ressaltar que a inflação diminui o poder de compra das moedas fiduciárias, e consequentemente catalisa investimentos em ativos alternativos. Por exemplo, com apelo de reserva de valor, como o bitcoin e o ouro.
O iene depreciou 13% e 7,5% em relação ao dólar e já caiu mais 6,4% este ano. A economia japonesa entrou em recessão no final do último ano, caindo para a quarta posição, atrás da Alemanha.
Em contraste, o preço da criptomoeda em dólares é negociada acima de US$ 52.000, ou 32% abaixo do recorde de US$ 69.000 alcançado em novembro de 2021, de acordo com TradingView.
Enquanto o Federal Reserve e outros bancos centrais aumentaram agressivamente as taxas de juros em 2022 e 2023 para conter a inflação, o Banco do Japão manteve as taxas de juros em zero e continuou imprimindo uma grande quantidade de dinheiro fiduciário.
Por fim, vale lembrar que o Japão, Hong Kong e Singapura são conhecidos por terem uma clareza legal melhor em relação à negociação de ativos digitais do que outros mercados desenvolvidos. Isso, juntamente com a persistente volatilidade das moedas fiduciárias, poderia fomentar o crescimento de ativos alternativos como as criptomoedas nessas regiões.
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