Ao todo, a taxa de juros na Argentina caiu de 118% para 50% com Javier Milei na presidência. Milei anunciou o segundo corte de juros em sete dias, pouco tempo depois dos primeiros sinais de deflação começaram a aparecer no país. Em suma, trata-se do quinto corte na taxa de juros desde que Milei assumiu a presidência da Argentina.
Nesta quinta-feira (2), o anúncio foi de que a taxa de juros de referência foi de 60% para 50% ao ano, o equivalente a 4,2% mensais, informou a autoridade monetária.
Junto da notícia de corte de juros, o governo da Argentina cita novamente melhora no cenário de inflação, e um fortalecimento da âncora fiscal. Ademais, a valorização do peso argentino, ajustada pela inflação, avançou cerca de 72% desde sua estabilização em janeiro.
No final de abril, a consultoria argentina Alphacast relatou que o núcleo da inflação no país nas últimas 4 semanas foi zero, e que o país começa a apresentar registros de deflação. Ademais, na semana anterior, o núcleo da inflação foi de -0,8%.
“Nosso monitoramento mostrou -0,8% de WoW [semana a semana] nos preços ao consumidor, uma reviravolta de 0,4%. IPC mensal de 7,6%, A/A de 299,8%. Núcleo de inflação em -1,8%. Os preços regulamentados subiram 0,5%”, relatou a agência de consultoria.
Segundo comunicado, a decisão do BC da Argentina leva em consideração “o contexto financeiro e de liquidez e se baseia no rápido ajuste das expectativas de inflação, no fortalecimento da âncora fiscal e no impacto monetário contracionista derivado da sazonalidade nos pagamentos externos do Tesouro no trimestre corrente”.
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