Apesar de transações de grande porte envolvendo Bitcoin serem bastante comuns, com até mesmo transações bilionárias sendo feitas de maneira “corriqueira”, não é exatamente comum que carteiras adormecidas voltem à vida após tanto tempo.
Segundo o site de análise on-chain Glassnode, uma carteira contendo 400 Bitcoins, o equivalente a US$9,6 milhões na cotação de hoje, se moveu após 11 anos parada.
O valor chama mais atenção quando considerado o preço pelo qual o dono da carteira adquiriu os Bitcoins.
Nestes 11 anos, o Bitcoin subiu nada menos do que 120.000.000%. Na época em que os Bitcoins tornaram-se dormentes, em 1 de outubro de 2012, o valor da moeda estava em US$8.
Em março de 2022, uma carteira ainda mais antiga movimentou 489 Bitcoins, adquiridos em 2010 com uma cotação de US$0.19.
A análise da Glassnode aponta que o total de Bitcoins considerados dormentes tem crescido a uma métrica de 100 mil ao mês, com uma probabilidade elevada de que os Bitcoins não tocados em 155 dias, tornem-se inativos.
Este tipo de movimentação, como costumamos noticiar no Blocktrends Research, é um indicativo importante para se entender as fases de acumulação por parte das “baleias”, as grandes carteiras de Bitcoin.
Um volume crescente de Bitcoins sendo considerados inativos afeta diretamente a oferta de Bitcoin nas exchanges, precedendo portanto um aumento de preço no ativo.
Com os dados de carteiras sendo públicos, é possível saber quantos Bitcoins são considerados “inativos”, o que por sua vez se torna uma métrica relevante para a chamada análise on-chain.
Apesar de os dados da carteira serem públicos, a privacidade do seu dono permanece, mantendo a dualidade entre transparência e privacidade da blochain do Bitcoin.
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