Com um giro diário que já chegou a $130 bilhões de dólares em um único dia (R$900 bilhões na cotação atual do dólar), o Bitcoin tem se mostrado um dos mercados mais “líquidos” do mundo.
Na prática, o BTC sozinho negocia 28 vezes mais do que a B3, a bolsa brasileira, a despeito de ambos terem aproximadamente a mesma capitalização de mercado: $1 trilhão (R$5,5 trilhões).
Ainda assim, estima-se que as exchanges, locais de compra e venda de cripto, tenham hoje um saldo de $55 bilhões, ou pouco mais de 5% do volume total de mercado.
Tamanho volume de transações em uma disponibilidade tão baixa tende a afetar o preço, claro, e é o que ocorreu hoje, quando um investidor comprou $1,6 bilhão com “ordens a mercado”, o que significa que o investidor (um fundo ou alguma empresa), pagou o preço que os vendedores quiseram anunciar.
O efeito de tamanha compra em 5 minutos foi uma valorização de $2 mil dólares no período, com o Bitcoin subindo 9,7% no dia.
A compra misteriosa colaborou para um aumento de 45,6% no volume total transacionado hoje.
A notícia, que pode indicar a entrada de outra empresa na tese de investimento do Bitcoin, como ocorreu com Tesla e Microstrategy, se soma a outros fatos positivos ao longo dos últimos dias.
Apenas nos últimos dias, o mercado recebeu uma confirmação do presidente do FED de que “não há qualquer intenção do governo americano de banir o Bitcoin”, como ocorreu na China, além da criação de uma equipe de criptomoedas no DOJ, o Departamento de Justiça Americano, o que indica um ambiente regulatório mais favorável.
A grande notícia da semana, porém, veio de George Soros. O inimigo público número 1 do governo chinês, e da alt right americana, anunciou ver com bons olhos o setor de DeFi, de finanças descentralizadas, além do Bitcoin.
Soros, que figura entre os 10 maiores gestores da história com um retorno de 20% ao ano entre 1970 e 2010, gerencia hoje $26 bilhões em sua gestora, e se tornou famoso após uma aposta contra a até então poderosa Libra Esterlina, que lhe rendeu um lucro de $1 bilhão.
No Brasil, o Bitcoin voltou a ser negociado acima de R$300 mil. O QBTC11, primeiro ETF 100% Bitcoin do país, viu sua cota bater R$18,99, com um retorno de 89% desde o lançamento em junho de 2021.
Quem quer que tenha comprado os cerca de 30 mil bitcoins, muito provavelmente ainda irá impactar o mercado quando da revelação do nome do comprador.
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