O mercado financeiro ganhou um novo ETF que conecta investidores ao crescente movimento de empresas que adotam o Bitcoin em seus balanços corporativos por meio de títulos conversíveis.
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A REX Shares, emissora de produtos negociados em bolsa (ETPs), anunciou nesta quinta-feira (14) o lançamento do REX Bitcoin Corporate Treasury Convertible Bond ETF (NASDAQ: BMAX). Trata-se de um fundo inovador que oferece exposição a bonds conversíveis emitidos por empresas que utilizam Bitcoin em sua tesouraria.
O lançamento do BMAX segue a tendência crescente iniciada por Michael Saylor, presidente da Strategy (antiga MicroStrategy). Saylor popularizou o uso de dívida corporativa conversível para adquirir Bitcoin como reserva de valor.
O ETF permite que investidores tenham acesso a esses títulos com exposição indireta ao Bitcoin de maneira simplificada e regulada. Desse modo, eliminando barreiras que antes dificultavam o acesso a esse tipo de investimento para o investidor comum.
O que é o BMAX e como ele funciona?
O BMAX é um ETF (Exchange-Traded Fund) ativamente gerenciado, focado em bonds conversíveis emitidos por empresas que integram Bitcoin em sua estratégia financeira. O fundo concentra-se principalmente em companhias como a Strategy (MSTR), pioneira na emissão de dívida para aquisição da criptomoeda.
Os bonds conversíveis são um tipo de dívida que pode ser transformada em ações da empresa emissora, permitindo aos investidores exposição ao crescimento da companhia e do preço do Bitcoin, sem a necessidade de compra direta da criptomoeda.
Dessa forma, o BMAX combina segurança e rendimento dos bonds com o potencial de valorização do mercado de Bitcoin.
“BMAX é o primeiro ETF a dar aos investidores de varejo e consultores financeiros acesso a bonds conversíveis emitidos por empresas que estão integrando o Bitcoin em sua estratégia financeira”, afirmou Greg King, CEO da REX Financial.
Tendência crescente de empresas adotando Bitcoin
O lançamento do BMAX ocorre em um momento de crescente adoção do Bitcoin por empresas como ativo estratégico.
Desde que a Strategy (MSTR) iniciou essa tendência em 2020, diversas companhias passaram a emitir dívida para acumular Bitcoin. Portanto, as empresas começaram a considerar a criptomoeda como uma reserva de valor superior ao dólar e ao ouro.
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