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10 milhões de brasileiros investem em Cripto. E a maioria não faz ideia do que está fazendo.

Quinto país do mundo em número de investidores, Brasil ainda enfrenta problemas comuns de baixa educação financeira. Para auxiliar no processo, a QR Asset Management lançou um portal inteiramente dedicado a educação.

Segundo país do mundo a aprovar um ETF de Bitcoin, o Brasil é casa de 10.373.187 investidores de criptomoedas, segundo a consultoria americano Triple-A.

Em termos absolutos, somos o quinto país do mundo em número de investidores.

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Trata-se de um número colossal, em especial quando comparado a outros veículos de investimentos, como fundos de renda fixa (6,2 milhões), fundos de renda variável (2,15 milhões), ou investimento direto em ações (1,75 milhão).

Como os demais ativos, porém, as Criptos enfrentam desafios cotidianos de um país onde o conhecimento em matemática satisfatório é atingido por 7% dos alunos formados no ensino médio.

A educação financeira é, via de regra, o maior desafio quando o assunto são investimentos.

Pensando nisso, a QR Asset Management lançou um portal inteiramente dedicado a conteúdos educativos na área de cripto.

São dezenas de vídeos, materiais de leitura, e um curso desenvolvido em parceria com a B3, a bolsa de valores brasileira.

O objetivo da gestora, segundo Fernando Carvalho, CEO da QR Capital, é “democratizar o acesso à informação e melhorar o entendimento do mercado”.

Além da produção de conteúdo próprio, a gestora promove uma curadoria de materiais disponíveis online e gratuitamente.

Você pode acessar o material clicando aqui

Investimento em Cripto no Brasil

Segundo o diretor do Banco Central, Bruno Serra, é possível que os brasileiros tenham hoje cerca de $50 bilhões em cripto, considerando as valorizações.

O valor equivale a pouco mais de 1,6% do tamanho total do mercado de Cripto, e a uma fatia de 9% do valor total de investimentos de brasileiros no exterior.

Nas contas do BC brasileiro, cidadãos nascidos por aqui compraram $12 bilhões em criptomoedas.

O BC brasileiro menciona que vê o fato com “curiosidade”.

Para o Fundo Monetário Internacional, porém, a questão seria preocupante, uma vez que representa saída de capitais do país.

Em entrevista à CNN, o economista Affonso Celso Pastore mencionou estar preocupado com o fato de brasileiros estarem “importando” bitcoins. Pastore é apontado como guru do candidato Sérgio Moro.

O termo importação se aplica na medida em que o Bitcoin não é considerado pelo FMI como um ativo gerador de renda.

A despeito da confusão, entretanto, fato é que os brasileiros estão buscando cada dia diversificar seus investimentos, o que inclui um ativo global, como o Bitcoin, sem risco político.

A prática, apelidada de “duplo hedge”, uma vez que o Bitcoin gera uma proteção (hedge), político e cambial, tem sido a tese de boa parte dos brasileiros que investem em cripto após se aprofundar e estudar o tema.

Ainda que as valorizações expressivas atraiam a atenção, a necessidade de estudar os ativos tem se mostrado historicamente relevante em cripto, com ao menos 1 em cada 2 moedas lançadas no Bull market de 2017 tendo ido a $0.

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