Hoje poderemos ter o maior volume de negociações em ETF à vista de Bitcoin já registrado com a BlackRock liderando o movimento, conforme avaliou Cauê Oliveira, analista chefe do BlockTrends PRO. O ETF da BlackRock, IBIT, registrou mais de US$ 2,5 bilhões em termos de volume. Desse modo, tornou-se o sétimo ETF mais negociado hoje.
Segundo Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, o IBIT registrou um volume de US$ 1 bilhão nos primeiros 20 minutos. “Outros ETFs de bitcoin no mesmo barco, volume absurdo. Definido para um dia de volume recorde (e dado que o preço subiu tanto, isso provavelmente está alimentando o volume do frenesi versus o volume da crise = procure por influxos esta semana)”, relatou.
O ETF de Bitcoin da BlackRock está no radar de Wall Street após Donald Trump cantar vitória como próximo presidente dos Estados Unidos. O próximo sucessor da Casa Branca passou sua campanha eleitoral discursando com otimismo sobre o Bitcoin, e como iria fomentar toda indústria se assumisse o cargo.
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Além disso, uma das promessas de Trump foi a demissão de Gary Gensler da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). Gensler passou sua administração sob chuva de críticas por enrijecer suas políticas frente ao mercado de criptomoedas.
Agora, o Bitcoin renovou sua máxima histórica, e sobe mais de 7% nas últimas 24 horas. A criptomoeda gira em torno de US$ 75 mil a unidade, e um valor de mercado de US$ 1,4 trilhões. A força compradora é agressiva nas corretoras de criptomoedas, com a Coinbase que é a principal escolha dos grandes institucionais, na liderança.
Trump traz otimismo com regulação e adoção
Para Bruno Balduccini, sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados, “em linhas gerais, a eleição de Trump tende a ser positiva no mercado de cripto americano. “Os órgãos reguladores e fiscalizadores que olham o mercado de cripto americano e que vinham se mostrando mais punitivos e duros com a indústria tenderão a ser menos intervencionistas e buscarão dar mais liberdade para inovação”, explica.
Portanto, como consequência, isso deve favorecer o Brasil na visão do especialista. Entre os motivos, está o de que há bastante influência das decisões tomadas nos EUA por aqui. Em especial perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Para Felipe Vallejo, Diretor de Corporate Affairs da Bitso, o Bitcoin domina amplamente o mercado cripto. Há dezenas de milhares de criptomoedas que seguem sua tendência, o que aumenta o otimismo para uma possível alta prolongada.
“Nessa fase, chamada de bull-run, todas as criptos se valorizam, e esses ganhos são reinvestidos no bitcoin, acelerando seu crescimento. Observamos esse fenômeno após cada halving e, embora o passado não garanta o futuro, ele indica o que pode vir a acontecer”, comentou.
No campo da adoção, Vallejo ressalta que 2024 se destacou com a entrada dos ETFs de bitcoin, permitindo que grandes investidores institucionais, antes limitados por questões regulatórias, pudessem finalmente investir.
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