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Investimentos

Uso de bitcoin para driblar a desvalorização das moedas nacionais

A primeira das criptomoedas tem sido usada como proteção contra a hiperinflação em países com economia em crise

Ouro, prata e pedras preciosas sempre foram uma forma efetiva de se guardar valor. São ativos cujo valor não flutua em função de política, economia e território. O bitcoin compartilha certas características do ouro, como a escassez, mas um aspecto o torna melhor que o metal: é digital, portanto, pode ser transportado, armazenado e transmitido de forma mais fácil, rápida e segura.

O bitcoin foi lançado em 2008 pouco depois da crise econômica e, após minerar as primeiras moedas, Satoshi Nakamoto (criador anônimo do bitcoin) ironizou o auxílio financeiro que os governos deram aos seus bancos. Para Gabriel Aleixo, analista da QR Capital, desde o início a criptomoeda foi vista como uma forma de driblar os problemas econômicos da época:

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– Isso demonstrava, de forma elegante mas certeira, a motivação que o levou a criar o Bitcoin: gerar o que para ele era a moeda ideal, 100% transparente, com funcionamento independente de quaisquer atores exceto os próprios usuários e imune às pressões políticas que roubam o poder de compra dos indivíduos ao longo do tempo por meio da inflação, marca de praticamente todas as moedas em circulação no mundo.

Países enfrentando instabilidade financeira e hiperinflação impõem várias regras e dificuldades para seus cidadãos e suas riquezas. Geralmente limitando a quantidade de dólar que cada CPF pode comprar. Nos últimos 3 anos países como China, Rússia, Venezuela, Argentina, Colômbia, Zimbábue e Brasil viram as negociações do bitcoin aumentarem, enquanto as respectivas moedas locais eram desvalorizadas.

Aleixo explica que diferentes escolas de pensamento econômico veem vantagens e desvantagens em se usar o bitcoin como proteção em tempos de hiperinflação, mas a concordância é no uso como reserva de valor.

– O valor do bitcoin tende a aumentar com o tempo, e não a perder valor de compra como ocorre com moedas inflacionárias. Também é importante pontuar que a deflação da moeda digital pode não ser um empecilho, pois não se trata de um surto deflacionário repentino, fruto de uma crise, mas sim de uma característica natural e publicamente conhecida do sistema. Isso muda tudo – afirma Aleixo.

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