A Tether, emissora por trás da USDT, anunciou planos para lançar uma nova stablecoin com lastro no dirham dos Emirados Árabes Unidos (AED). A empresa atualmente carrega o título de emitir a maior stablecoin do mercado, com US$ 117 bilhões em valor de mercado.
A iniciativa vai ser uma colaboração com o Phoenix Group (PHX), um conglomerado cripto com sede em Abu Dhabi. As stablecoins, como o USDT com lastro ao dólar americano, visam oferecer uma alternativa mais estável.
Atualmente, o USDT domina o mercado de stablecoins. A stablecoin representa quase 70% do mercado. Na opinião de Cauê Oliveira, analista onchain do BlockTrends PRO, o movimento pode significar um xadrez geopolítico.
Isso porque, as stablecoins representam uma enorme liquidez. Além disso, determinam a capacidade de um Estado de comprar Bitcoin, e usar como reserva.
Com o lançamento do token lastreado no dirham, a Tether planeja solicitar uma licença sob o Regulamento de Serviços de Tokens de Pagamento do banco central dos Emirados Árabes Unidos, anunciado em junho.
Essa estratégia pode fortalecer ainda mais o token. Especialmente considerando a reputação de Dubai e Abu Dhabi como centros emergentes de criptomoedas.
“Os Emirados Árabes Unidos estão a tornar-se um importante centro económico global”, declarou Paolo Ardoino, CEO da Tether. Em sua visão, ele afirma que a nova stablecoin está “destinada a tornar-se uma ferramenta essencial para empresas e indivíduos que procuram um meio seguro e eficiente de transações nos EAU dirhams, seja para pagamentos transfronteiriços, negociação ou simplesmente para diversificar seus ativos digitais.”
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