No último sábado (11), ocorreu a mais intensa tempestade solar das últimas duas décadas. O evento foi responsável por produzir auroras em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil. A atividade solar ainda está em alta, com previsão de mais um evento extremo até esta segunda-feira (13). A pergunta de alguns é: a tempestade solar pode matar o Bitcoin (BTC)?
Conforme a NASA, as explosões solares são poderosas explosões de radiação. A radiação prejudicial de uma explosão não pode passar pela atmosfera da Terra. Portanto, não são capazes de afetar fisicamente os humanos no solo.
No entanto, quando suficientemente intensos como é o caso, podem perturbar a atmosfera na camada por onde viajam os sinais de GPS e de comunicações. O Bitcoin usa a internet para receber validação de uma rede mundial de computadores. Cada um dos validadores possuem uma cópia do blockchain do Bitcoin.
Desse modo, seria necessário que toda a internet do mundo fosse comprometida, ou pelo menos que especificamente todas as cópias ao redor do mundo do blockchain do Bitcoin fossem apagadas ao mesmo tempo.
Atualmente, existem cerca de 19.509 nós validadores da rede Bitcoin catalogados espalhados pelo mundo. Os dados são do site Bitnodes.
Contudo, ainda existem os nós que não são alcançáveis. Ou seja, provavelmente os nós de uso caseiro e mais antigos não entram na conta. Ao somar os nós “não alcaçáveis”, junto à conta, o site indica uma estimativa de mais de 60 mil cópias da rede Bitcoin.
Ademais, o Bitcoin segue o seu próprio tempo. Ou seja, os apontadores na rede fazem uma cronologia de blocos que independem de qualquer relógio. Portanto, mesmo se a tempestade solar afetar navegação GPS, relógios ou bússolas o Bitcoin vai se manter funcional, e produzindo blocos.
Tempestade solar persiste nesta segunda, e o Bitcoin também
Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA), uma tempestade de nível G4 a G5 deve ocorrer ainda nesta segunda. O site SpaceWeather também reporta que esse evento será uma consequência da CME X5.8 de sábado.
É importante frisar que, a escala de uma tempestade solar vai até G5. Assim, considera-se o nível G5 como uma tempestade “extrema”.
Essas tempestades são causadas por ejeções de massa coronal, que são explosões de plasma e campos magnéticos da camada mais externa do Sol. Esse fenômeno resulta em auroras boreais, que colorem o céu de maneira espetacular.
Especificamente no nível G4, há risco de problemas amplos no controle de tensão e impactos em redes elétricas que podem afetar sistemas de proteção.
Conforme a NOAA, as tempestades geomagnéticas podem potencialmente interromper apenas as comunicações de baixa frequência, como comunicações, rede de energia elétrica, a navegação GPS, as operações de rádio e satélite. A SWPC notificou os operadores destes sistemas para que possam tomar medidas de proteção.
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