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Swan processa ex-funcionário brasileiro por suposto roubo de negócio no valor de US$ 1 bilhão em comunhão com Tether

A ação tramita no Tribunal Distrital dos EUA. Nos autos, a Swan alega que os ‘réus ‘roubaram sistematicamente códigos altamente proprietários da Swan’.

A Swan, empresa com foco em exchange, está processando seus ex-funcionários e a Tether por alegadamente roubarem sua recém operação de mineração de Bitcoin. Atualmente, a operação tem uma avaliação de cerca de US$ 1 bilhão. A disputa envolve acusações de apropriação indevida de dados proprietários e propriedade intelectual.

A ação tramita no Tribunal Distrital dos EUA. Nos autos, a Swan alega que os ‘réus ‘roubaram sistematicamente códigos altamente proprietários da Swan’. Eles agora fazem parte de uma empresa concorrente, a Proton Management.

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A operação da empresa, Swan Mining, teve início em 2023. A equipe responsável pelo projeto começou a comprar ASICs, as máquinas especializadas em mineração de criptomoedas, sob uma entidade chamada Alpha Morbius.

A estratégia foi de aproveitar as condições favoráveis do mercado de mineração em baixa. Portanto, neste embalo a empresa adquiriu modelos S19 com descontos de até 85%. No final de janeiro de 2024, a Swan Bitcoin entrou oficialmente no mercado de mineração de bitcoin, com 4,5 exahash por segundo (EH/s) em suas máquinas, segundo a empresa.

Além disso, a empresa acenou para uma possível oferta pública inicial (IPO). A emissora da maior stablecoin do mundo USDT, segundo consta no processo, financiou a operação da Swan Mining.

Início de tudo

Apesar disso, as coisas começaram a desandar quando no final de julho surgiram relatos de que a Swan havia cortado funcionários e interrompido seus planos de IPO. Além disso, surgiram boatos de que a Tether havia assumido as rédeas e feito uma transferência de gestão.

Mais tarde, os boatos se confirmaram e a empresa cortou 45% de sua equipe. Além do time responsável pela operação de mineração foi transferido para outra entidade, a Proton. No processo, a Swan também alega que a Tether tomou vantagem disso.

Conforme o documento, a emissora de USDT teria usado a demissão em massa dos funcionários para justificar a transferência da gestão das operações de mineração para a Proton, o que teria comprometido a capacidade competitiva da Swan.

Essa possível movimentação segue a estratégia já adotada pela Tether em outros projetos de mineração, bem como em outras áreas como inteligência artificial. O processo, que é público, mostra que a Tether está presente nos autos.

Além dela, Raphael Zagury, CIO da Swan, foi apontado como uma das figuras centrais do processo. Entre as acusações está a de roubar dados proprietários e informações confidenciais da empresa. O movimento supostamente foi junto com a Tether para justamente roubar a operação da Swan.

Em resumo, de acordo com o processo, além de acusar o roubo de sua tecnologia, a Swan também alega que seus ex-funcionários, junto com a Tether, continuam utilizando seus dados e recursos exclusivos para operar o negócio de mineração da Proton. Além de manterem relações comerciais com os mesmos fornecedores da empresa original.

O BlockTrends entrou em contato com Raphael Zagury, um dos réus, que disse que não pode comentar sobre o processo no momento.

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