A DUX, startup Web3, anunciou o lançamento da plataforma Decentral, na terceira edição do Blockchain Rio, que acontece nos dias 24 e 25 de julho. A ideia principal por trás, é fomentar o mercado de crédito, mais especificamente de antecipação de recebíveis, no setor de criadores de conteúdo. Além de facilitar que os influenciadores façam um ‘IPO’ por meio de tokenização.
Desse modo, a nova solução foi desenvolvida com o objetivo de ser um ecossistema de finanças para criadores de conteúdo. A plataforma utiliza inteligência artificial para a projeção de crescimento e receitas. Além disso, oferece a antecipação de recebíveis com taxas mais baixas que as oferecidas por instituições financeiras tradicionais, segundo a DUX.
Outra ferramenta que surge com a plataforma é a venda de conteúdos futuros, tokenização de propriedade intelectual, entre outros. Desse modo, por meio da plataforma será possível que os influenciadores, ou criador de conteúdo, faça seu próprio “IPO”.
“A Decentral representa um grande avanço para a economia criativa digital do país. Olha para as finanças dos criadores de conteúdo, oferecendo mais oportunidades como novas formas de monetização, interação e engajamento com a base de fãs. E, mais que isso, contribui para a democratização de acesso de pessoas e empresas na Web3. É uma maneira de facilitar a entrada de criadores de conteúdo no mercado da blockchain e a melhoria de seus negócios por meio dele”, explica Luiz Octávio Gonçalves Neto, CEO e fundador da DUX.
A solução resolve um problema cada vez maior com o aumento da economia criativa, que movimenta em torno de R$171 bilhões por ano no Brasil, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan-Rio).
“Especialmente por serem autônomos, os bancos têm mais dificuldade de projetar e gerar score para criadores de conteúdo. É mais complicado verificar se são ou não bons pagadores, digamos que esse público possui uma renda mais difícil de ser mapeada por instituições financeiras tradicionais. Nosso produto vem para facilitar esse processo”, explica o CEO.
Como vai funcionar a plataforma?
Em conversa com o BlockTrends, Gonçalves Neto explica que no futuro a ideia é viabilizar a inserção de contratos de criadores de conteúdo com marcas. Desse modo, a antecipação do valor da parceria entre o criador e a marca que o contratou também poderá ser antecipada pela plataforma.
Atualmente, o cálculo da antecipação, conforme conta o CEO, é feito através da conexão das redes sociais do criador de conteúdo na plataforma. Após isso, a plataforma calcula o potencial de ganho de acordo com a política de monetização de cada rede social.
“Avaliamos o número de seguidores, o nível de engajamento, os anúncios, as receitas geradas por aquele criador, se ele é um bom pagador e se está realmente crescendo. A partir disso, analisamos o quanto este criador de conteúdo recebe, bem como seu negócio ainda poderá crescer em um ano. Depois, fazemos a previsão de recebíveis e o quanto é possível antecipar para impulsionar seus negócios. Se o criador recebe US$ 500 por mês do Youtube AdSense, por exemplo, e vemos que ele vai gerar até US$ 10 mil a partir dos seus canais ao final do ano, antecipamos esses recebíveis para ele ainda no meio do ano”, salienta Luiz Octávio.
A primeira em blockchain
Plataformas semelhantes já existem nos Estados Unidos, como a Spotter; e na América Latina, como a Noodle. Apesar disso, a DUX afirma ser a primeira empresa a oferecer esse serviço com toda a estrutura em blockchain.
Esse diferencial é o que assegura maior segurança nas transações, além de mais transparência e fluidez, diz a DUX.
“Construímos algo que já está pronto para o futuro. Em breve, tudo acontecerá na Web3, um movimento de transição que já está acontecendo sem que as pessoas percebam. A Decentral é uma solução para o hoje, mas já pensando no amanhã”, reforça.
Segundo a DUX, a plataforma de IPO de influenciadores, e antecipação de recebíveis, já passou por testes em mais de 20 produtores de conteúdo digital e com parceria das maiores agências de influenciadores do país. Para isso, a DUX também contou com um novo Tech Partner, Bruno Alano, ex-pesquisador para OpenAI no Brasil, e do CMO, João Pedro Novochadlo.
Com isso, a DUX tende a ser para os criadores de conteúdo o que a B3 é para as empresas. Por meio dessa nova ferramenta, um influenciador pode se colocar no mercado como se fosse uma ação: é uma maneira de o criador digital se tokenizar com a possibilidade de share. “O objetivo da DUX por meio do novo produto é prover liquidez para que os criadores cresçam e impulsionem seus negócios, não precisando esperar o dinheiro cair para alavancar seus canais. É uma liquidez efetiva e eficiente que o mercado não dá. Trabalhamos com algoritmos de ponta que permitem isso”, revela Luiz.
As próximas etapas da plataforma de IPO para influenciadores já estão em desenvolvimento e com autorizações pendentes na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme a DUX.
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