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Se os brasileiros não gostarem podem recorrer ao Bitcoin, diz coordenador do Drex

Para ele, o Bitcoin e outras criptomoedas descentralizadas servem como um “balizador” para o desenvolvimento de inovações financeiras reguladas, como o Drex.

Fábio Araújo, coordenador do Drex no Banco Central do Brasil, discorreu em entrevista ao BlockTrends sobre o papel do Bitcoin como um “benchmark”, e como um importante competidor do Drex. Para ele, a criptomoeda é uma alternativa financeira importante para a população. Especialmente se o projeto de moeda digital brasileira (CBDC) não atender às expectativas dos usuários.

A declaração foi dada durante o podcast Block Insider. Nesse episódio, Araújo discutiu o desenvolvimento do Drex e as preocupações sobre a privacidade e o controle financeiro.

O coordenador do projeto afirmou que o Bitcoin e outras criptomoedas descentralizadas servem como um “balizador” para o desenvolvimento de inovações financeiras reguladas, como o Drex. A tecnologia promove uma competição saudável com o BC brasileiro.

Portanto, ao ser questionado sobre as críticas e receios da população em relação ao Drex, Araújo afirmou que o Bitcoin já desempenha o papel de “benchmark” para a prestação de serviços financeiros.

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Bitcoin é benchmark para Drex

Conforme ele explica, os colaboradores do Banco Central entendem a importância de fazer um bom trabalho com o Drex. Porque sabem que existem alternativas descentralizadas como o Bitcoin. Ele também sugeriu que, em caso de insatisfação com o Drex, os brasileiros sempre terão a opção de recorrer ao Bitcoin.

“Eu acho que é impossível que alguém consiga proibir o uso do Bitcoin. Se o governo, o Banco Central, ou quem quer que seja, oferecer um serviço que não atenda às necessidades da população, a população vai usar outra coisa”, disse Araújo.

Ele reconheceu que o governo ou o Banco Central não conseguem impedir completamente o uso de Bitcoin ou de outros criptoativos. Contudo, em sua visão, é algo positivo. A existência dessas opções oferece uma espécie de “freio” que obriga instituições financeiras a oferecerem serviços que realmente atendam às necessidades do público.

“É muito bom que essas alternativas estejam no mercado. Elas são saudáveis até para dar disciplina para a condução do sistema financeiro”, afirmou.

Ele ainda ressaltou que a possibilidade de uso do Bitcoin é uma garantia de liberdade financeira em casos extremos, como uma crise governamental ou um cenário em que o sistema financeiro regulado não consiga oferecer soluções que atendam às demandas da população.

Privacidade e controle no Drex

Além disso, durante a conversa, Araújo também abordou a questão da privacidade, uma das maiores preocupações em relação à implementação de uma CBDC.

Ele explicou que o Drex foi projetado para garantir a privacidade das transações, evitando que o Banco Central ou o governo tenham acesso direto a informações detalhadas sobre cada transação. “O banco central não vai ficar sabendo de todas as suas transações do dia a dia”, afirmou.

Por fim, ao discutir a privacidade no contexto do Drex, ele diferenciou o projeto das criptomoedas descentralizadas, como o Bitcoin, onde o controle é inexistente ou mínimo. No entanto, ele ressaltou que, em um ambiente regulado como o do Drex, certas medidas de rastreamento e auditoria são necessárias. Principalmente para garantir a conformidade com as regras de prevenção à lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros.

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