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Blockchain

RWA pode alcançar US$ 600 bilhões até 2030, mostra relatório da OKX e Blockworks Research

A publicação reúne entrevistas com executivos de gigantes como Google, Visa, Polygon, Franklin Templeton, Standard Chartered, McLaren Racing e Manchester City.

A tecnologia blockchain agora sai de uma fase de aplicação imaginária, e entra na de aplicação para casos de usos reais, segundo relatório da OKX desta quinta-feira (29), uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo e referência global em soluções on-chain. O relatório, em parceria a Blockworks Research,“The Future of Blockchain Applications: Reshaping Global Industries” também mostra o potencial do setor de RWA em atrair bilhões de dólares no médio prazo.

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A publicação reúne entrevistas com executivos de gigantes como Google, Visa, Polygon, Franklin Templeton, Standard Chartered, McLaren Racing e Manchester City. Desse modo, o relatório analisa o papel crescente da blockchain na remodelação profunda de setores estratégicos da economia global até meados do século XXI.

Blockchain não é mais especulativa

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Segundo o relatório da OKX, o mundo está saindo de uma década dominada por narrativas especulativas para entrar numa fase caracterizada pela aplicação prática e generalizada da tecnologia blockchain. Agora, o foco está em inovação sistêmica e reconfiguração de modelos econômicos tradicionais.

Entre os principais vetores dessa mudança estão a consolidação de stablecoins como alternativa viável aos sistemas de pagamento tradicionais, o avanço da tokenização de ativos do mundo real, a proliferação de aplicativos descentralizados (dApps) com foco em usabilidade e integração, e o amadurecimento de carteiras de autocustódia, que devolvem o controle direto dos ativos ao usuário final.

IA e blockchain

Além disso, o estudo destaca uma tendência emergente que deverá se intensificar nos próximos anos. A convergência entre blockchain e inteligência artificial.

À medida que startups e redes descentralizadas desenvolvem formas de coordenar recursos computacionais para treinar e distribuir modelos de IA de maneira aberta, a blockchain se posiciona como infraestrutura essencial para garantir incentivos transparentes, governança colaborativa e rastreabilidade dos dados utilizados.

No setor financeiro, a pesquisa aponta que a transformação já está em curso, impulsionada pela adoção crescente de produtos digitais por parte de investidores institucionais.

A aprovação de ETFs de bitcoin por órgãos reguladores como a SEC, e a adesão de fundos de pensão estaduais. Como o fundo do estado de Michigan, indicam que o mercado está mais maduro e receptivo à integração com ativos digitais.

Portanto, um grande impulsionador seria o avanço da regulamentação e a melhoria das infraestruturas de custódia. Estima-se que a tokenização de ativos financeiros tradicionais possa ultrapassar US$ 600 bilhões em ativos sob gestão até 2030.

Essa nova fase promete liquidez para ativos historicamente ilíquidos. Além de criar mecanismos de reequilíbrio automático de portfólio via smart contracts e reduzir os custos operacionais do setor.

Stablecoins: killer apps

A aplicação da blockchain também se destaca no universo dos pagamentos, especialmente com a ascensão das stablecoins. E o relatório da OKX discorre sobre o tema.

As moedas estáveis são um fote contraste com os altos custos e a lentidão das transferências internacionais tradicionais. Os gastos sem elas podem chegar a US$ 75 por operação e levar dias para serem liquidadas. Enquanto isso, as stablecoins oferecem liquidações quase instantâneas com taxas inferiores a 0,1%.

Países da América Latina e da África Subsaariana, como o Brasil, têm liderado a adoção dessas soluções como alternativa a sistemas bancários instáveis.

O lançamento do OKX Pay, por exemplo, demonstrou que pagamentos globais e remessas transfronteiriças podem ser executadas com zero taxa de transferência e autocustódia nativa. Desse modo, tornando-se uma solução especialmente atrativa para pequenos comerciantes e freelancers.

Tecnologia blockchain: além dos tokens

Além disso, o relatório também dedica uma parte significativa à intersecção entre blockchain e infraestrutura tecnológica.

De acordo com Rich Widmann, diretor de Web3 na Google Cloud, a blockchain será o “código-fonte dos acordos digitais do futuro”. Desse modo, permitindo que inteligências artificiais possam executar tarefas, validar contratos e transacionar com autonomia, sem a necessidade de dispositivos físicos ou intermediários.

Essa visão antecipa um futuro onde os próprios agentes digitais, como os de IA, serão capazes de tomar decisões financeiras, contratar serviços e monetizar suas interações em tempo real através de micropagamentos programáveis na blockchain.

No varejo e nas indústrias de bens de consumo e luxo, grandes marcas como Walmart, LVMH, Cartier e Breitling estão adotando soluções blockchain para rastrear cadeias de suprimento, autenticar produtos e garantir práticas éticas e sustentáveis.

A capacidade de associar um produto físico a um NFT ou a um “passaporte digital” garante transparência desde a origem da matéria-prima até a entrega final ao consumidor. Além de permitir que o item seja comercializado no mercado secundário com histórico completo e verificado.

NFTs ainda respiram

Por fim, o relatório da OKX também ressalta que marcas estão utilizando NFTs e contratos inteligentes para criar programas de fidelidade personalizados. Principalmente em que pontos e recompensas possam ser trocados entre diferentes empresas, aumentando o engajamento e a retenção de clientes em ambientes digitais.

No setor de esportes e entretenimento, a blockchain vem abrindo caminhos para novas formas de monetização e interação direta com os fãs. Clubes como Manchester City, Barcelona e UFC têm utilizado tokens de torcedor para permitir que seus seguidores participem de decisões, adquiram experiências exclusivas e recebam recompensas.

Já em setores como música, cinema e streaming, a tecnologia permite que artistas e criadores vendam diretamente a seus fãs colecionáveis digitais. Além de direitos autorais fracionados e conteúdos exclusivos. Assim, eliminando intermediários que normalmente retêm grande parte da receita gerada.

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