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Real tem maior desvalorização que o peso argentino. Apesar disso, brasileiro aposta e argentino compra dólar

Na Argentina muitos compram stablecoins, criptomoedas estáveis com paridade ao dólar.

O real brasileiro é a moeda fiduciária de país emergente que mais perde seu valor frente ao dólar, pior que o peso argentino. Ontem (17), o real fechou com desvalorização pior do que o peso em relação ao dólar, ambos fecharam respectivamente recuando 10,54% e 10,48%.

Apesar disso, o Brasil ainda continua com sua sede por ganhos rápidos. Seja em plataformas de casino como o ‘tigrinho’, ou em memecoins no mercado cripto. Prova disso é que, segundo a sétima edição do Raio X do investidor da Anbima, a participação nas plataformas é sete vezes maior que na B3.

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Enquanto aproximadamente 22,4 milhões de brasileiros, ou 14% da população, participaram de apostas online, apenas 2% da população investiu em ações, 5% em títulos privados e 2% em títulos públicos.

Ou seja, a quantidade de pessoas que apostam online é aproximadamente 7 vezes maior do que aqueles que investem em ações. Não apenas em tigrinho, como também em memecoins.

Recentemente, a memecoin DOG TO THE MOONN, do Bitcoin, dominou os brasileiros. Tanto é que, o fundador da Runes de cachorro, Leônidas, (Runes é protocolo responsável por criar memecoins no Bitcoin) agradeceu a todos brasileiros em seu X. Até então, era a criptomoeda mais buscada por brasileiros.

Na Argentina, trocam peso por dólar

Enquanto isso, na Argentina muitos compram stablecoins, criptomoedas estáveis com paridade ao dólar. A ideia do cidadão argentino é manter o valor de seus bens por meio da dolarização.

Por exemplo, na Argentina tem as maiores compras e participações de stablecoins na América Latina nos último bimestre de 2023. As informações são parte de um relatório da Bitso, corretora cripto fundada no México.

Desse modo, 60% das compras de cripto feitas por argentinos na Bitso foram para stablecoins USDT e USDC baseadas em dólar. Sendo que apenas 13% das compras foram para bitcoin. No Brasil, esse número varia entre 31% e 40%.

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