Os recentes avanços na regulação do mercado de criptomoedas no Brasil, bem como a construção do Real Digital, são combustíveis para aquecer o setor de Blockchain como serviço (Baas), afirma Arnoldo Reyes, líder da Paxos para América Latina.
A Paxos é provedora de serviços em blockchain para pagamentos em cripto, e atualmente oferece seu produto ao Nubank, Mercado Libre e PicPay. As empresas usam a infraestrutura de blockchain da Paxos. Segundo a Paxos, o serviço permite que milhões de clientes acessem cripto com facilidade e segurança por meio do aplicativo do Nubank, por exemplo.
Ao BlockTrends, Reyes comenta acreditar que o Brasil está tomando medidas ponderadas no avanço da regulamentação cripto. Para ele, por meio da regulação, o país será conduzido a “níveis maiores de inovação em serviços financeiros”, seja para varejo ou para outras empresas.
Reyes diz que, os reguladores no Brasil dedicaram tempo para entender, engajar e colaborar com os participantes do ecossistema, tanto os titulares quanto as startups, para ajudá-los a entender melhor essas tecnologias emergentes.
“Como uma plataforma de infraestrutura de blockchain regulamentada, nós, na Paxos, estamos muito encorajados por esses avanços regulatórios no Brasil. Na verdade, acreditamos que a regulamentação ajuda a impulsionar a credibilidade, a adoção e a sustentabilidade de tecnologias financeiras inovadoras, como blockchain, que podem trazer benefícios duradouros para indivíduos e empresas no Brasil e em outros lugares”, avalia.
Real Digital vai acelerar a adoção de criptomoedas
Desse modo, Reyes diz enxergar o Real Digital como um impulsionador para maior adesão da população ao mercado de criptomoedas. “Nossa crença é que o projeto Real Digital, e todas as iniciativas adjacentes em torno dele, certamente podem estimular mais adoção da tecnologia blockchain”, diz.
Ele relembra que, em meio ao projeto Real Digital, alguns dos maiores bancos do Brasil já estão pilotando casos de uso de tokenização interessantes. Entre eles, Bradesco, que tokenizou em janeiro uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) em conjunto com a Bolsa OTC. O banco foi originador e distribuidor dos títulos no valor de R$ 10 milhões.
“No entanto, cabe a empresas como a Paxos [BaaS] tornar essa tecnologia segura e acessível a bancos, fintechs e empresas de comércio digital, etc., para que eles, por sua vez, possam oferecê-la diretamente a indivíduos e empresas”, diz.
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