O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto falou sobre o real digital em uma live nesta sexta-feira (12). Chamada “O futuro da regulamentação dos criptoativos no Brasil”, a transmissão aconteceu ao vivo através do canal do Youtube do site Migalhas.
Além de Roberto Campos Neto, o encontro contou com a presença do presidente da CVM, João Pedro Nascimento. O presidente do BC do Brasil explicou que moedas digitais emitidas por bancos centrais representam um novo mundo para a economia.
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Além disso, Campos Neto disse que o real digital, como será chamada a CBDC do Brasil, terá uma integração com o serviço de transferência de valores, o PIX, além de uma incorporação do open finance.
“Um sistema para interagir com esse novo mundo é necessário ter uma junção do PIX com open finance, e com a inovação da moeda que culmina com a moeda digital.”
Através da live “O futuro da regulamentação dos criptoativos no Brasil”, Roberto Campos Neto falou sobre como funcionará o controle da emissão do real digital pela instituição.
A CBDC do Brasil terá a mesma função que o real representado em moeda fiduciária. No entanto, a moeda digital só poderá ser emitida através do bloqueio do balanço em bancos que atuam no país.
Dessa forma, ao invés de gerar crédito para os bancos, o valor será bloqueado para representar a paridade na emissão da CBDC. Portanto, a moeda digital somente será emitida através desse bloqueio.
Durante a live, Campos Neto levantou uma dúvida sobre a adoção do real digital. O uso massivo da CBDC pode provocar uma dificuldade em gerar crédito através de bancos que atuam no Brasil.
“Como evitar a corrosão do balanço dos bancos? Quando BCB emite uma moeda digital, e penso no ativo e passivo no balanço do Banco Central, toda vez que o BCB emitir uma moeda digital, bloqueia um pedaço dentro do balanço de um banco, que inibe a capacidade de usar aquilo para gerar crédito. Se todas as pessoas quiserem mudar pra moeda digital, vai ter uma corrosão no balanço dos bancos e na capacidade de gerar crédito.”
A economia está sofrendo um processo de digitalização, com a oferta de produtos financeiros cada vez mais integrados com o mundo digital. Ao discursar sobre como funcionará a CBDC do Brasil, ele orienta que uma nova “corrida pelo ouro” está acontecendo no mercado.
Essa corrida é representada pela integração de pagamentos com conteúdos produzidos digitalmente. O banco de dados sustentado por operações de vendas no mercado já representa mais informações que os bancos possuem sobre os clientes.
“Temos uma corrida pelo ouro, que é a fusão de texto, pagamentos e conteúdo. Se eu tiver esses três elementos na mesma trilha, a quantidade de informação que acumulou sobre o processo de vendas é maior do que qualquer instituição financeira pode ter.”
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