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Rafael Ferri, hater do Bitcoin, se torna dono de 5% das Casas Bahia

O recente investimento de Ferri nas ações da Casas Bahia ocorre em um momento onde a alta dos papéis não está atrelada a fundamentos claros. Mas sim ao possível efeito especulativo do short squeeze.

O investidor Rafael Ferri, conhecido por declarações polêmicas sobre o Bitcoin, atingiu uma participação de 5,11% no Grupo Casas Bahia (BOV: BHIA3), conforme comunicado divulgado pela companhia na última terça-feira (11).

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O movimento ocorre em meio a uma disparada das ações da varejista. Os papéis acumulam alta de 96% no mês e 80% em 2025, com uma valorização de 30% apenas na última segunda-feira (10).

A posição de Ferri foi construída por meio de 1,73% do capital social em ações ordinárias e 3,38% por meio de derivativos de liquidação física, indicando uma aposta expressiva no desempenho da empresa. Segundo o comunicado, o investidor afirmou que sua participação tem caráter estritamente financeiro, sem intenção de influenciar a gestão ou controle da companhia.

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O movimento acontece enquanto analistas apontam um short squeeze em BHIA3. Dado que aproximadamente 25% das ações em circulação estão alugadas para operações de venda a descoberto (short selling). Esse fenômeno ocorre quando uma alta acelerada do preço força investidores que estavam vendidos a recomprar suas posições, gerando um efeito em cascata de valorização.

Rafael Ferri e sua aversão ao Bitcoin

Curiosamente, Rafael Ferri já fez declarações controversas sobre o Bitcoin. Anteriormente, em podcast, ele já comparou a criptomoeda a uma “pirâmide perfeita” em um vídeo antigo que voltou a circular nas redes. Segundo ele, o preço do BTC sobe unicamente devido à adesão crescente de novos investidores, sem um valor fundamental subjacente.

“O Bitcoin é a pirâmide perfeita, né? É um jogo de adesão”, afirmou no podcast. “Quando 1 milhão de pessoas aderirem, porque é uma moeda e ela é finita, então tu tem o número X, o preço vai sempre subir.”

No entanto, o recente investimento de Ferri nas ações da Casas Bahia ocorre em um momento onde a alta dos papéis não está atrelada a fundamentos claros. Mas sim ao possível efeito especulativo do short squeeze.

O short squeeze é basicamente um movimento que também depende da dinâmica de oferta e demanda, sem uma valorização baseada em lucro operacional ou desempenho da empresa.

A aparente contradição não passou despercebida pelos entusiastas do Bitcoin, que rapidamente apontaram a ironia da situação.

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