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Economia

Quem tuitou agora? Dólar bate outra máxima histórica

Ao que tudo indica o BC dos EUA ainda não vai pausar o aperto monetário (Quantitative Titghtening)

O dólar atingiu uma nova máxima histórica nesta quarta-feira (18) em alta de 2,19%. O Federal Reserve (Fed) anunciou a redução de 0,25 ponto percentual em sua taxa de juros básica, marcando o terceiro corte consecutivo. Com isso, a taxa de juros americana passa a operar em um intervalo entre 4,25% e 4,5%, o mesmo patamar observado em dezembro de 2022, quando os juros ainda estavam em trajetória de alta.

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Embora o corte tenha sido amplamente esperado pelos mercados, a principal dúvida girava em torno do tom que o Fed adotaria para os próximos movimentos. Considerando a persistência da inflação acima da meta e o cenário de crescimento econômico sólido nos Estados Unidos. Ao que tudo indica o BC dos EUA ainda não vai pausar o aperto monetário (Quantitative Titghtening)

“O Comitê continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro e títulos de dívida de agências e títulos garantidos por hipotecas”, anunciou Jerome Powell, presidente do Fed.

Ademais, vale lembrar que o movimento de valorização ocorre um dia após a intervenção emergencial do Banco Central do Brasil, que realizou um leilão extraordinário de US$ 1,27 bilhão no mercado à vista na terça-feira (17), tentando conter a disparada da moeda americana.

A decisão do Banco Central veio após o dólar ter atingido R$ 6,20 na terça-feira. Desse modo, pressionado pela crescente percepção de risco fiscal e pela ata do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento divulgado intensificou as preocupações dos investidores em relação à política monetária e à situação econômica do país.

O leilão extraordinário de dólares foi uma tentativa de aliviar a alta da moeda, mas o impacto mostrou-se limitado diante do cenário de incertezas domésticas e tensões externas. A intervenção não estava prevista no calendário regular de operações de câmbio, destacando a gravidade do movimento observado no mercado.

Quem tuitou agora?

Além disso, a nova máxima histórica do dólar ocorre em meio a um debate político acalorado sobre o impacto das políticas econômicas no mercado. A recente fala do deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) acusando a “Faria Lima” de manipulação do câmbio reflete o ambiente de tensão entre o governo e o setor financeiro. Críticas do petista se fundamentam na teoria de que perfis do Twitter podem pressionar a venda de real, e derrubar a moeda perante o dólar.

Contudo, economistas apontam que o câmbio no Brasil é flutuante e depende de fatores de oferta e demanda, além do cenário internacional. A disparada do dólar é atribuída à falta de confiança no ambiente econômico doméstico e não a uma manipulação direta.

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