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Blockchain

QDFI11, o ETF que dá acesso ao mercado de DeFi, completa uma semana na B3

Mercado que promete reduzir assimetrias no setor financeiro ganhou um ETF na B3 no último dia 9, o QDFI11

“Nós nos acostumamos nos últimos anos a viver em um mundo onde determinados poupadores e investidores em alguns países recebem -2% ao ano para investir, enquanto em outros países pessoas chegam a pagar 400% ao ano em juros. Finanças Descentralizadas são essencialmente uma maneira de corrigir assimetrias como essas.”

É com essa análise inicial que Alexandre Ludolf, CIO da QR Asset Management, gestora responsável por levar os DeFi para a bolsa brasileira com o QDFI11, comenta sobre o potencial de um segmento de criptomoedas que promete corrigir distorções no setor financeiro.

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Assim como o Bitcoin, que permitiu a qualquer pessoa no planeta ter acesso a um ativo global, dolarizado e com forte tendência descorrelacionada de governos e política monetária de moedas fiduciárias, de maneira muito mais simples do que meios históricos como ouro, as finanças descentralizadas prometem fazer o mesmo em setores como seguros, empréstimos e investimentos.

Tokens como Uniswap, Synthetix, 0X, Aave e MakerDAO, buscam, cada qual a sua maneira, endereçar um problema tradicional do mercado.

Por meio do token UNI, por exemplo, uma pessoa na Nigéria pode realizar uma transação instantânea e completamente segura com outra pessoa em Londres, por exemplo.

Já uma pessoa que more na Suíça e não esteja lá muito interessada em emprestar dinheiro ao governo para receber -2% ao ano considerando a inflação, pode emprestar recursos para um jovem no Brasil usando Aave, um protocolo que utiliza de colaterais e realiza empréstimos por meio de smart contracts.

Por meio das criptos compiladas no Bloomberg Galaxy DeFi Index, o índice da americana Bloomberg no qual se baseia o QDFI11, o investidor brasileiro pode hoje investir em um setor que movimentou no último ano cerca de $240 bilhões, mas que está crescendo rapidamente.

Nos últimos 5 anos o setor de DeFi saltou $47 milhões para os atuais $80 bilhões em valor de mercado, uma alta significativa que mostra a relevância do problema endereçado por criptos como estas.

Em alguns casos, protocolos já têm recebido recursos de investidores institucionais, os chamados “VCs”, ou Capital de Risco na tradução para o português. São firmas, como a Andreessen Horowitz, que investiu $200 milhões na Uniswap, a exchange que hoje já transaciona cerca de $1,9 bilhão de dólares por dia, volume equivalente a metade do movimentado pela B3, a bolsa brasileira.

Outros investidores, como Mark Cuban, apostam nas criptos DAO para melhorar a governança corporativa e permitir novas regras de gestão mais transparentes e eficientes utilizando blockchain.

A cesta que compõe o QDFI11 pode ser conferida aqui, já o ETF pode ser acessado em qualquer homebroker.

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