Buscando democratizar o acesso a programação, o projeto Alpha Edtech oferece formação remunerada em TI para público de vulnerabilidade social. O período de seleção será realizado a partir do dia 24 deste mês.
Neste momento de recuperação econômica e de escassez empregatícia no país, o Instituto Alpha Lumen, de São José dos Campos, abre inscrições para a 2º edição do processo seletivo para Alpha EdTech. Uma Code Academy que tem como vantagem ser remunerada e de formação intensiva e acelerada, fornecendo garantia de emprego no final do curso. As inscrições serão feitas entre 24/05 e 25/06 no site da entidade e as atividades serão realizadas de forma remota e totalmente gratuita.
Objetivo é dar oportunidade aos jovens talentosos em situação de vulnerabilidade social que desejam trabalhar com tecnologia. A iniciativa remunera os selecionados que farão parte da segunda turma do Alpha EdTech.
O curso tem 18 meses de duração, separado em três semestres. O aspirante a desenvolvedor estudará 8 horas por dia, com conteúdo de hard skills, soft skills e curso de língua inglesa. Os selecionados contam com atividades desenvolvidas pelas empresas parceiras, sendo oficinas, webinars, desafios e etc.
Após a formação, o profissional é contratado pela empresa que investiu em sua aprendizagem. Com isso ele passa a ter a chancela de embaixador do projeto e o compromisso de orientar as novas turmas.
A iniciativa teve apoio das Fundações Brava e Behring e do empresário André Street, fundador da Stone, com a Stone Impacta. Atualmente o projeto conta com parceria de mais de 20 empresas nacionais e internacionais, entre elas a Stone, Vitta, Hash, Brex, DMCard, Cloudwalk, Farfetch, Back4app, DeepESG, Devell, Recrutei.
A primeira edição ocorrida em janeiro deste ano contou com mais de 2,6 mil inscritos. Mais detalhes sobre o curso, o processo de adesão como voluntário técnico ou empresa parceira e a seleção de candidatos, estão disponíveis nos sites Alpha EdTech ou Alpha Lumen.
Alpha EdTech busca atrair mais mulheres para a área de TI
A segunda edição do evento Alpha EdTech busca obter maiores índices de inclusão social entre seus inscritos. A expectativa dos organizadores é alcançar um equilíbrio ainda maior entre os gêneros, superando o percentual obtido em sua primeira edição. Os esforços na divulgação buscam obter um maior número de mulheres inscritas e selecionadas em todo o país, tendo em vista que o mercado de TI tem uma predominância masculina.
Segundo dados do IBGE, entre os profissionais de tecnologia no país, apenas 20% são mulheres. O momento viabiliza soluções sociais pela geração de estruturas voltadas à formação de pessoas em vulnerabilidade dando-lhes as condições necessárias para que possam se inserir no mercado de tecnologia.
“Vulnerabilidade não se restringe à categoria econômica apenas, passando por organizações políticas de raça, orientação sexual, gênero e etnia. Assim, soluções como a Alpha EdTech, trazem a oportunidade para a sociedade não apenas gerar correções com foco na economia, mas também inspirar, fortalecer e empoderar pessoas, empresas, instituições e governo a atuar, de modo efetivo, em prol da equidade de gênero, raça e etnia viabilizando mobilidade social efetiva, abrindo espaço criativo para indivíduos que compõem nichos tradicionalmente sem acesso.”
Diretora do projeto, Nuricel Villalonga Aguilera.
O levantamento feito pelo Instituto Alpha Lumen na 1ª edição do Alpha EdTech mostrou que dos 2581 inscritos, 39% eram mulheres e 61% das inscrições foram de homens. Em números absolutos, isso correspondeu a 1013 mulheres e 1568 homens de todas as regiões do território nacional. Já entre os candidatos selecionados no processo seletivo, a porcentagem ficou mais equilibrada sendo 45% mulheres e 55% homens.
As regiões sudeste e nordeste foram responsáveis pela maioria do público feminino alcançando 40% entre todos os selecionados. Seguidos pelos integrantes do sul, norte e centro-oeste.
A maior parcela das mulheres participantes do processo seletivo da EdTech esteve na faixa etária entre 20 até 45 anos, sendo que a maior concentração ocorreu no segmento entre 20 aos 30 anos.
Sobre o Instituto Alpha Lumen
O IAL é uma entidade sem fins lucrativos, que busca soluções de impacto social através de ações educativas, democratização do conhecimento e apoio ao talento por meio da abertura de oportunidades, inovação em metodologias de aprendizagem e implementação de tecnologias que venham a gerar mobilidade social para jovens, adultos e crianças de baixa renda ou em vulnerabilidade, no Brasil e no exterior.
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