‘’O Bitcoin me empolga porque ele mostra o quão barato ele pode ser, ele é melhor que moedas tradicionais e você não precisa possuí-lo fisicamente no mesmo lugar’’.
Acredite se quiser, mas essa fala é de Bill Gates e foi realizada em uma entrevista para Bloomberg em meados de 2014, quando a criptomoeda era cotada em cerca de $300.
Nos anos seguintes, ao que parece Gates passou a adotar a velha e tradicional opinião que alega que o ativo imaterial não possui ‘’valor intrínseco’’.
Esse foi o argumento utilizado pelo amigo de longa data de Gates, Warren Buffett, um dos investidores mais bem sucedidos do mundo e atual gestor da Berkshire Hathaway.
A ótica sobre o Bitcoin acabou se tornando um ”estereótipo” exercido sobre o ativo, predominando nas mentes de figuras com longas carreiras no mercado.
O fenômeno se aproxima com o ocorrido durante o surgimento da internet, em meados dos anos 90, e se deve, principalmente, pela barreira tecnológica por trás de um ativo tão revolucionário quanto o Bitcoin.
Já em 2022, em meio do massivo processo de institucionalização do Bitcoin, algumas dessas figuras estão se rendendo ao ativo.
Esse é o caso de David Rubenstein, cofundador do Carlyle Group, uma das maiores empresas de private equity do mundo.
O bilionário que conta com uma fortuna superior a $4 bilhões, havia adotado uma postura extremamente cética sobre o Bitcoin nos últimos anos, alegando a ‘’não existência do valor intrínseco de criptomoedas’’.
A opinião de Rubenstein vem se transformando desde o ano passado, quando o mesmo passou a conceder declarações elogiando e expondo pontos fortes do Bitcoin.
Para ele, a criptomoeda se destaca por possibilitar pessoas a possuírem bens alheios ao controle do governo, funcionando como um ativo descorrelacionado às rédeas dos Bancos Centrais.
Atualmente, o bilionário não possui nenhuma criptomoeda declarada em seu patrimônio, mas já realizou diversos investimentos em empresas que atuam no setor.
Ken Griffin, outro bem-sucedido gestor de fundos hedge, também apresentou uma drástica mudança de opinião sobre o universo cripto nos últimos anos.
Griffin, atual CEO da empresa de investimentos Citadel, costumava criticar publicamente criptomoedas, chamando os ativos como ‘’uma chamada jihadista contra o dólar’’ em uma ocasião.
Em outros eventos, ele destacava as similaridades do Bitcoin com a Bolha das Tulipas.
A opinião sofreu uma reviravolta recentemente, quando ele admitiu seus erros sobre o mercado cripto alegando que ‘’não estava certo sobre estes palpites’’, se rendendo a projetos que utilizam blockchain para revolucionar o mercado financeiro tradicional.
Em novembro do ano passado, Griffin ganhou as manchetes quando pagou $43,2 milhões por uma cópia da primeira edição da Constituição dos EUA. A cópia foi alvo da ConstitutionDAO, uma organização autônoma descentralizada que levantou mais de $40 milhões em ETH de seus membros coletivos, para tentar comprar o documento.
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