Já faz mais de duas semanas que o Bitcoin completou seu quarto halving, mas até então o preço segue estagnado entre US$ 60 mil e US$ 65 mil, conforme o livro de ordens da Bybit. O evento reduziu as recompensas de novos bitcoins aos mineradores pela metade, tornando a criptomoeda ainda mais escassa que o ouro.
Investidores, e especialistas, diziam que após o halving, a pressão da demanda iria colidir com a redução na oferta, causando uma significativa elevação no preço. Contudo, ainda não aconteceu este movimento.
Um dos maiores responsáveis por isso, segundo analistas, é a Grayscale. Isso porque, a gestora ainda está recebendo uma grande quantidade de solicitação de resgate em seu ETF de Bitcoin.
Após o halving, o volume de compra do Bitcoin pode ter aumentado em corretoras como a Bybit. Contudo, não aconteceu o mesmo movimento em OTC, bolsas de troca para institucionais.
A Grayscale mantém sua taxa de administração do ETF GBTC em 1,5%. Portanto, bem superior aos 0,25% dos outros ETFs à vista que receberam aprovação da SEC no começo deste ano.
Saídas da Grayscale mostram pressão de venda
Conforme dados do The Block, na semana passada as saídas do GBTC somaram mais de US$ 80 milhões. Além disso, não houve entradas significativas nos demais ETFs. Portanto, a pressão de venda nestes instrumentos foi bastante superior à pressão de compra.
Desse modo, mesmo com o varejo comprando Bitcoin após o halving, por corretoras como Bybit, os institucionais agora são quem estão ditando o volume de compra. Por fim, também vale ressaltar que o cenário macroeconômico dos Estados Unidos ainda aguarda por notícias mais positivas.
Os investidores mais arrojados, esperam por sinais de queda na taxa de juros para poder “encher a mão” com ativos considerados mais arricados, como o Bitcoin. Portanto, o evento do halving poderá ser sentido mais no médio prazo, do que no curtíssimo.
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