A chamada Stake, plataforma de apostas em criptomoedas apoiada pelo rapper Drake, foi hackeada nesta segunda-feira (4). Desse modo, o crime resultou em um prejuízo de cerca de US$ 40 milhões em fundos roubados, conforme informado por especialistas em segurança de blockchain.
Nesse sentido, a empresa de jogos de azar, que tem o apoio do rapper Drake, experimentou várias transações incomuns na manhã de hoje, com cerca de US$ 16 milhões em Ethereum, Tether, USD Coin e DAI saindo da plataforma. As redes Binance Smart Chain e Polygon também observaram uma drenagem de outros US$ 25 milhões.
O bilionário australiano Ed Craven lançou a plataforma de apostas em 2017, e várias celebridades a endossam, com o rapper Drake sendo o mais famoso. Drake assinou um contrato de endosso de US$ 100 milhões por ano com a Stake em 2022.
A empresa de segurança de blockchain Peckshield informou que as transferências pareciam “suspeitas” se a plataforma não estivesse em manutenção. Algumas horas depois, a Stake confirmou que “não autorizou” as transferências da carteira. Portanto, significa que alguém obteve acesso à carteira da empresa e transferiu os fundos.
A Stake tweetou: “Três horas atrás, foram feitas transações não autorizadas das hot wallets, ou carteiras quentes, em ETH/BSC da Stake. Estamos investigando e vamos reativar as carteiras assim que estiverem totalmente reseguradas”. A empresa também garantiu que os fundos dos usuários estão seguros.
Uma “carteira quente” é uma carteira de ativos digitais conectada à internet, oq eu torna ela mais vulnerável a hacks do que carteiras frias. Desse modo, o fundador bilionário da Stake, Ed Craven, mencionou que a Stake mantém somente uma pequena porção de suas reservas cripto em carteiras quentes por razões como essa.
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