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Blockchain

Petrobras vai minerar Bitcoin em projeto piloto

A estatal brasileira escolheu projetos para apoiar na área de criptoativos, o que inclui além da mineração, a tokenização.

A Petrobras, reconhecida como uma das dez maiores e mais lucrativas empresas de petróleo do mundo, está expandindo seus horizontes com um novo projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). Este projeto, que abrange várias áreas da empresa e colabora com outras instituições, tem como um de seus objetivos principais a mineração de bitcoin, conforme declarou Marcelo Curi, Champion de Implantação e Coordenador Substituto do projeto, que é liderado por Rodrigo Chaves.

O projeto vai além da simples mineração de criptomoedas; ele explora uma ampla gama de aplicações de blockchain na cadeia de valor da Petrobras, alinhando-se com a transição da empresa para uma economia de baixo carbono. Entre as iniciativas estão a tokenização, a utilização de mecanismos de consenso para outros projetos além da mineração de bitcoin, e estudos sobre como modelar negócios e processos utilizando este inovador framework tecnológico.

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Participam deste ambicioso projeto o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) e a Universidade Petrobras. Também está envolvida a PUC-Rio através do Ledger Labs, da Escola de Negócios, contribuindo para uma abordagem multidisciplinar e inovadora.

Este projeto reflete a visão da Petrobras de se posicionar na vanguarda da inovação tecnológica, explorando como a tecnologia blockchain pode ser integrada em suas operações para aumentar a eficiência, reduzir o impacto ambiental e abrir novas avenidas de receita no contexto da transformação energética global. A notícia foi reportada pelo portal BlockNews.



Blockchain e Petróleo

Conforme já reportado pelo BlockTrends, o uso de blockchain para controle de custos e maior confiabilidade, não é uma novidade na indústria de petróleo. Um dos exemplos é a startup H3aven.

Em uma entrevista recente com o BlockTrends, o CEO Antonio Hoffert discutiu a trajetória da empresa H3aven, destacando os principais casos de uso até o momento. Hoffert revelou que, já em 2016, a empresa foi chamada para avaliar soluções após um acidente no setor de siderurgia. No entanto, a complexidade e a falta de transparência nos contratos tradicionais deixaram a responsabilidade sobre o incidente em um “limbo”.

Hoffert explicou que, ao adotar smart contracts na blockchain do Ethereum, a empresa conseguiu estabelecer um controle mais efetivo sobre suas relações com diversos fornecedores, prevenindo futuros problemas. Esta experiência, aliada ao seu background em desenvolvimento de projetos de tokenização de ativos, foi o ponto de partida para a criação da H3aven.

Até o momento, a H3aven já realizou mais de 310 mil transações na blockchain, movimentando um total de US$1 bilhão. Essas transações não só demonstraram a viabilidade comercial da tecnologia, mas também trouxeram benefícios concretos, como uma economia média de 1,5% no valor dos contratos e uma significativa redução no tempo de processamento.

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