“Parem de me mandar Bitcoin, por favor”, foi o pedido do jornalista Marc Hochstein, na época editor-chefe do portal American Banker. A súplica veio em formato de um artigo de opinião de mesmo nome, há exatamente 12 anos atrás.
Na época, os 4,097439 bitcoins (BTC) somavam cerca de US$ 45. Atualmente, a quantia equivale a US$ 250 mil. Contudo, o jornalista decidiu devolver tudo, e o que não conseguisse iria doar.
Conforme ele escreve o artigo, a comunidade de entusiastas de Bitcoin enviaram a ele moedas como agradecimento, após escrever um outro artigo em que elogiava a tecnologia. “Rápido como um raio, muito barato: Bitcoin mostra o que o setor bancário pode ser”, era o título.
“Depois de escrever um artigo na semana passada expressando otimismo sobre o potencial dessa tecnologia, recebi 14 doações diferentes de fãs generosos do Bitcoin. A maioria delas de forma anônima”, escreveu. “Obrigado. Agora, por favor, parem.”
“Obrigado, mas parem”
O motivo não foi repulsa ao Bitcoin, mas profissionalismo segundo seu artigo de opinião “Meu empregador me paga para escrever sobre o setor bancário. Seria errado aceitar pagamentos de terceiros pelo trabalho que realizo para o American Banker”, explicou. “Se você deseja demonstrar apoio, deixe um comentário (ou assine o American Banker se ainda não o fez).”
O jornalista admite que se colocou naquela situação por acidente. Ele disse que incluiu seu endereço de Bitcoin no artigo, mas apenas para ilustrar a natureza criptográfica. “Não pensei que alguém realmente me enviaria dinheiro”, disse.
“Subestimei o entusiasmo dos entusiastas do Bitcoin, que rivaliza com o de fãs de bandas como os Deadheads ou de séries como Star Trek. Muitos deles ficaram gratos por alguém na mídia ter escrito uma matéria que retratasse o Bitcoin como algo além de uma empresa criminosa ou uma moda passageira de tecnologia”, afirmou.
Por fim, ele disse que iria tentar devolver os bitcoins que recebeu aos remetentes. E qualquer moeda que não conseguisse devolver iria doar para caridade. Atualmente, o jornalista trabalha na CoinDesk, um dos maiores portais sobre criptomoedas do mundo.
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