O crescimento das memecoins no mercado de criptomoedas já faz parte deste ciclo de 2024, com moedas memes como Gigachad, Popcat, Neiro e outras valorizando-se absurdamente. Contudo, a participação destas moedas memes no mercado cripto é de 11%, contra 12% do pico de 2021.
Desse modo, vale salientar que atualmente os analistas não enxergam que seja o pico de memecoins, muito menos de criptomoedas alternativas (altcoins). Isso porque, o Bitcoin ainda ocupa uma participação grande do mercado, de 59%. A altseason, temporada de alta das criptomoedas alternativas geralmente acontecem quando essa dominância do Bitcoin começa a recuar.
O relatório “Understanding the Rise of Memecoins”, da Binance, oferece uma análise sobre o fenômeno, abordando aspectos macroeconômicos, o apelo cultural, e os riscos associados a esses ativos.
Isso acontece porque o fluxo de dinheiro no mercado cripto tende a começar a acontecer do mercado tradicional para o Bitcoin, o que faz com que a dominância da maior criptomoeda aumente sobre as demais.
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Depois disso, parte desse dinheiro tende a migrar para as criptomoedas alternativas, mas que ainda apresentam fundamentos. Por fim, na extremidade mais especulativa do mercado, as memecoins surgem como alternativas de alta volatilidade para investidores dispostos a arriscar. Contudo, neste ciclo o fluxo nas memecoins aconteceu antes do fluxo nas altcoins.
Desde 2022, a capitalização de mercado combinada das memecoins quase triplicou, passando de 4% para 11% em 2024. Vale destacar, no entanto, que essa porcentagem é menor do que em 2021. Naquele ano, $DOGE e $SHIB dispararam para mais de US$ 80 bilhões e US$ 39 bilhões em capitalização de mercado, respectivamente.
Riscos das memecoins neste ciclo
Segundo o relatório, a maioria dessas moedas possui uma baixa taxa de sobrevivência, com 97% delas caindo para valores praticamente nulos em volume de negociação. Além disso, existem riscos de manipulação de mercado, com grupos organizados (“cabals”) promovendo esquemas de pump-and-dump.
Esses grupos podem explorar investidores iniciantes, promovendo uma falsa percepção de valorização e distribuindo tokens de forma centralizada.
Outro ponto crítico do relatório é a falta de inovação tecnológica nas memecoins. Muitas dessas moedas são criadas rapidamente, sem o desenvolvimento de casos de uso robustos, o que pode desestimular a entrada de talentos e investimentos em projetos de maior valor tecnológico no setor de criptomoedas.
Apesar disso, as memecoins são populares entre os investidores por representarem uma abordagem mais acessível e, em muitos casos, mais transparente em comparação com os projetos de criptomoedas tradicionais, que frequentemente favorecem grandes investidores e fundos de venture capital.
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