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O que torna o Bitcoin um ativo financeiro sem precedentes?

Yes, [we will not find a solution to political problems in cryptography,] but we can win a major battle in the arms race and gain a new territory of freedom for several years. Satoshi Nakamoto – 7 de novembro de 2008, Cypherpunks Mailing List) Embarque em mais de 150 horas de conteúdo exclusivo sobre o […]

Yes, [we will not find a solution to political problems in cryptography,] but we can
win a major battle in the arms race and gain a new territory of freedom for several
years.

Satoshi Nakamoto – 7 de novembro de 2008, Cypherpunks Mailing List)

Embarque em mais de 150 horas de conteúdo exclusivo sobre o universo das criptomoedas e blockchain na Plataforma BlockTrends.

O Bitcoin foi lançado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo do criador que permanece anônimo até hoje, na forma de um artigo acadêmico escrito de forma didática e em inglês impecável. O texto descreve o funcionamento teórico do sistema e foi publicamente revelado em outubro de 2008 em uma lista de e-mails sobre criptografia e segurança da informação (a dos chamados “cypherpunks”). Pouco tempo depois, em janeiro de 2009, os softwares de carteira e mineração foram lançados por Satoshi e colocados à disposição para download e inspeção de todos por ter o código aberto. Estima-se, com base em informações passadas pelo próprio Satoshi em diferentes fóruns e trocas de e-mail online, que entre design e implementação o Bitcoin tenha levado pelo menos 2 anos para ser desenvolvido, dada a complexidade e a coerência da solução encontrada.

Trata-se de um sistema inteiramente descentralizado e universal que integra a geração das moedas digitais denominadas bitcoins e a transação dessas unidades de valor por meio de aplicativos denominados carteiras. Se comparamos a moeda digital ao universo financeiro e monetário tradicionais, o Bitcoin enquanto protocolo atua em funções análogas tanto às de um banco central quanto às de um processador de pagamentos. Por conta disso, ele é considerado a primeira moeda digital descentralizada do mundo, no sentido de não prescindir de qualquer entidade central pública ou privada para funcionar adequadamente.

O sonho de se criar um projeto com essa finalidade, baseado em criptografia e que não dependesse da confiança em ninguém para processar transações financeiras, remete a manifestos de cientistas da computação ainda da década de 80. Além disso, os conceitos do Bitcoin foram em larga medida inspirados por duas propostas interessantíssimas mas que nunca tinham sido integralmente postas em práticas com sucesso: o b-Money de Wei Dai (1998) e o Bit Gold de Nick Szabo (2005). Satoshi foi o primeiro a bolar este sistema que resolvia um problema que perdurava na computação por mais de 20 anos, dando-nos um meio de gerar consenso de forma segura e transparente em redes distribuídas ao criar a blockchain.

A tecnologia blockchain no Bitcoin funciona como um “balanço de pagamentos” contendo o saldo atualizado de quantas moedas existem em cada uma das carteiras já criadas. Dizemos que o sistema é descentralizado pois este balanço está presente, ao mesmo tempo, em todos os computadores ligados à rede. Isso tudo é bem diferente do PayPal, por exemplo, que é pago justamente para ser um intermediário entre as partes que irá validar as transações e garantir que são legítimos os valores contidos na conta de cada usuário. Efetuar um pagamento em bitcoins nada mais é do que propagar ao longo dessas máquinas a informação de que 1 BTC está saindo da carteira da Alice e indo para a carteira do Bernardo. Assim, a partir do momento do pagamento, todos os balanços serão progressivamente alterados e atualizados nas cópias da blockchain mantidas pelos usuários da rede, passando a contabilizar 1 BTC para Alice e 1 BTC para Bernardo.

O diferencial que o torna tão inovador é o fato de que pela primeira vez na história da computação se tornou possível transmitir informações únicas no tempo e no espaço, de forma segura e publicamente verificável, sem depender de um terceiro de confiança. As “mensagens” trocadas na rede do Bitcoin são validadas por meio de um consenso entre todos os usuários ligados à rede. Além disso, todas as especificações a respeito do presente e do futuro do Bitcoin são transparentes e foram colocadas como “cláusulas pétreas” no código das aplicações que integram o protocolo (softwares de carteira, de geração de Bitcoins, etc). Todo o código que assegura o funcionamento das aplicações é 100% aberto desde o lançamento da moeda, inclusive, permitindo que qualquer membro da comunidade saiba exatamente como tudo funciona.

É por fatores como esses que o Bitcoin já é o meio preferido por muitos para remessas internacionais, transporte de valores durante viagens, pagamentos online e, especialmente, como uma reserva de valor imune a pressões políticas ou políticas monetárias indevidas. Além desses, surgem diversos novos e criativos usos cada a cada dia, na proporção em que novos serviços são criados em cima do protocolo por entusiastas mundo afora.

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