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O que a Nova Zelândia está ensinando ao mundo sobre dinheiro e liberdade

Um Futurista do Dinheiro irá abraçar as criptomoedas por lá Com população inferior a dos principais centros urbanos brasileiros, do alto de seus apenas 5 milhões de habitantes, a Nova Zelândia tem conseguido chamar a atenção de todo o mundo. Em primeiro lugar, por suas incríveis belezas naturais e paisagens cinematográficas. Mas logo em seguida, […]

Um Futurista do Dinheiro irá abraçar as criptomoedas por lá

Com população inferior a dos principais centros urbanos brasileiros, do alto de seus apenas 5 milhões de habitantes, a Nova Zelândia tem conseguido chamar a atenção de todo o mundo. Em primeiro lugar, por suas incríveis belezas naturais e paisagens cinematográficas. Mas logo em seguida, e muito mais importante, vêm as lições econômicas que podem ser tiradas.

Alguns têm vontade de visitar ou mesmo se mudar para o país após assistir à trilogia O Senhor dos Anéis, que ilustra visualmente muito bem o que se pode esperar em termos de cenário. Já para outros o mesmo sentimento é decorrente dos níveis de liberdade econômica que vigoram por lá.

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Embora os critérios possam variar nos diferentes rankings responsáveis por medir esse índice, eles têm em comum o reflexo na facilidade de se fazer negócios, nos incentivos dados ao empreendedorismo e no estímulo que é provido à prosperidade material em múltiplas nações. Além dessas características, uma outra similaridade é praticamente hegemônica nas listas sobre o tema: a Nova Zelândia está sempre no topo.

Ou seja, enquanto o Brasil caiu 15 posições para figurar no pouco honroso 124o lugar no ranking sobre facilidade para se fazer negócios divulgado pelo Banco Mundial em 2019, a Nova Zelândia lá estava na primeira posição, seguida de perto por Cingapura e Hong Kong. O cinismo tragicômico existente no país em torno do tema sequer precisaria avaliar esses estudos para saber qual o resultado prático do cenário e parte de suas causas centrais.

Afinal, o que esperar de um país em que se tenta consertar o excesso de burocracia com mais burocracia, os abusos do Estado com mais leis e a desigualdade de renda com novos e mais regressivos impostos? Mas, tenha calma, porque ainda melhora: e se o nosso dinheiro estivesse cada vez mais próximo de não valer nada frente ao resto do mundo?

Pois isso se reflete não apenas nos movimentos atuais do câmbio, como na precária e limitada visão do que é o dinheiro, enquanto tecnologia e instituição social. Isso afeta mais de 45 milhões de brasileiros, ao colocá-los às margens da economia por não terem acesso ao sistema bancário. Como promover a poupança e o investimento num cenário de tamanhas disfunções?

Certamente, a Nova Zelândia não traz exatamente as respostas aos nossos dilemas, por se tratar de territórios com angústias de diferentes graus e formatos. Mas nesta semana a ilha deu mais uma lição de grande valor, seja para o Brasil ou para o mundo todo.

Se no Brasil parecemos eternamente presos aos problemas do presente, que são os mesmos há muitas décadas, por lá impera a visão de responsabilidade com o futuro e com as adaptações necessárias hoje para o sucesso de longo-prazo dos indivíduos. Prova disso é o anúncio lançado neste mês pela autoridade monetária neozelandesa.

“Procura-se um futurista do dinheiro”, é mais ou menos o que diz o comunicado oficial, seguido por um breve descritivo do perfil necessário ao preenchimento da vaga recém-aberta para um Head of Cash and Money do país:

“Esse cargo será responsável por chefiar uma divisão dedicada à administração do dinheiro no país de uma perspectiva holística e política, à segurança física do dinheiro proveniente de processos internos, logística e infraestrutura, além de fornecer liderança no pensamento sobre o futuro do dinheiro físico e dos meios de pagamentos, além das tendências crescentes em pagamentos online e moedas digitais.”

Por aqui, o Estado usualmente faz pouco pra resolver o problema de décadas na desbancarização. No pouco que avançamos, frente à dimensão do que ainda precisa ser feito, há um esforço descomunal das fintechs em transformar esse jogo. 

Os empreendedores por trás desses negócios são verdadeiros “heróis” nacionais, tamanha a coragem e os custos envolvidos na superação da burocracia, dos entraves regulatórios e da incerteza jurídica vigentes. Uma vez mais, é a incapacidade recursiva de resolver os “eternos” problemas do presente o que nos impede de olhar para o futuro.

Enquanto na Nova Zelândia as autoridades reconhecem o inevitável: as moedas digitais são o futuro do dinheiro e vieram para ficar, por aqui o governo sequer consegue se organizar para distribuir corretamente e a tempo os valores da renda básica emergencial. Problema para o qual as moedas digitais poderiam ser uma importante peça da solução.

Contudo, se as limitações geográficas e diplomáticas nos impedem de transitar livremente pelo mundo, em busca de mais prosperidade e liberdade econômica, as fronteiras da economia digital parecem ter sido rompidas por tecnologias como a do Bitcoin. Afinal, como disse o criador do protocolo Satoshi Nakamoto em 2009, quando indagado sobre o porquê de o ter criado: 

“Não encontraremos uma solução definitiva para os problemas políticos por meio da criptografia aplicada, mas podemos vencer uma grande batalha nessa corrida e conquistar um novo território de liberdade por muitos anos à frente”.

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