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O guia definitivo para lucrar com uma possíve crise nos EUA

O BlockTrends separou as estratégias que estes grandes nomes usaram, e destrinchou como aplicaram cada uma das operações na prática.

Nos últimos meses, a crescente preocupação com uma crise financeira nos EUA tem levado investidores a reavaliarem suas estratégias para proteger e até expandir seu capital. Em resumo, muitos qauerem saber como seria possível lucrar em meio à uma crise financeira na terra do Tio Sam.

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Com fatores como incerteza política, alta volatilidade no mercado de ações, inflação persistente e juros elevados, a possibilidade de uma retração econômica no país se torna cada vez mais concreta.

Historicamente, grandes crises foram oportunidades para investidores bem preparados acumularem riqueza. Nomes como Michael Burry, Ray Dalio, John Paulson e Irving Kahn provaram que, com visão estratégica e análises precisas, é possível transformar a recessão em ganhos extraordinários.

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VEJA TAMBÉM: 5 INVESTIDORES QUE FIZERAM FORTUNA COM CRISE E RECESSÃO NOS EUA

Mas como o investidor comum pode aplicar esses princípios? O BlockTrends separou as estratégias que estes grandes nomes usaram, e destrinchou como aplicaram cada uma das operações na prática. Portanto não se trata de uma recomendação, mas sim de um guia que mostra algumas possibilidades que já existem, e que grandes nomes a usaram. Confira:

1. Proteção através de ativos de refúgio

Durante períodos de recessão, ativos considerados seguros tendem a ganhar valor à medida que investidores fogem da volatilidade do mercado de ações. Os principais ativos de refúgio incluem:

Bitcoin

Bitcoin é o ouro digital. Portanto, se o dólar perder valor e os investidores buscarem proteção contra políticas monetárias expansionistas, o BTC pode desempenhar um papel similar ao ouro.

Historicamente, em momentos de crises econômicas, os bancos centrais tendem a adotar políticas monetárias expansionistas, como cortes agressivos nas taxas de juros e quantitative easing (QE).

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O QE é a prática de injetar trilhões de dólares na economia para evitar uma depressão. No entanto, essa prática muitas vezes gera inflação descontrolada, corroendo o poder de compra da moeda. O Bitcoin se torna uma opção atraente nesse cenário, pois sua emissão é programada e não pode ser alterada por governos.

No ciclo de recessão de 2020, por exemplo, o BTC disparou de cerca de US$ 4.000 para mais de US$ 60.000 em menos de dois anos, à medida que investidores buscavam um ativo descentralizado e escasso para preservar riqueza.

Se a recessão nos EUA se confirmar e o Federal Reserve eventualmente precisar cortar juros e retomar estímulos, há grandes chances de um novo fluxo de capital migrar para o Bitcoin, impulsionando sua valorização.

Ouro e metais preciosos

O ouro já é o mais reconhecido como um hedge contra crises econômicas. O ativo mais valioso do mundo é a escolha mais comum em períodos de instabilidade,

Desse modo, investidores tendem a migrar para o metal precioso, impulsionando seu preço. Em 2008, por exemplo, enquanto o mercado acionário desabava, o ouro valorizou mais de 25%.

Títulos do Tesouro dos EUA pode cair bem durante crise

Os Treasuries são considerados um dos ativos mais seguros do mundo. Em momentos de aversão ao risco, a demanda por esses títulos aumenta.

Portanto, elevando seus preços e reduzindo os rendimentos. Investidores que compram antes da recessão podem se beneficiar com a valorização desses papéis.

2. Apostas contra o mercado

Durante a crise de 2008, Michael Burry e John Paulson fizeram fortuna apostando contra o mercado imobiliário através de credit default swaps (CDS). Embora CDS sejam instrumentos sofisticados, o investidor comum pode lucrar com quedas de mercado.

Vendas a descoberto (Short Selling)

A estratégia de short selling envolve emprestar ações para vendê-las a um preço alto e depois comprá-las de volta quando os preços caírem. Desse modo, essa técnica pode ser aplicada a ações de empresas vulneráveis a uma recessão, como bancos e varejistas.

Opções de venda (Puts)

As opções Put permitem que o investidor se beneficie da queda de um ativo sem precisar vender a descoberto. Se o mercado de ações continuar sua trajetória descendente, as opções de venda podem gerar lucros significativos.

3. Metódo Buffet, Lynch e Fisher

Nem todas as ações são afetadas da mesma maneira por uma recessão. Algumas empresas tendem a apresentar desempenho mais resiliente durante períodos de crise.

Entre os nomes famosos que lucraram apostando em setores resistentes à recessão ou crise nos EUA incluem Warren Buffett, Peter Lynch e Ken Fisher.

A tese destes três é de que empresas que vendem bens de necessidade básica, como alimentos e produtos de higiene, são menos afetadas pela queda do consumo.

Além disso, companhias do setor de saúde são tradicionalmente resistentes a crises. Empresas do setor costumam continuar lucrando independentemente do estado da economia.

Por fim, as empresas de utilidades públicas, como fornecimento de eletricidade e gás, também tendem a ser menos voláteis em períodos de recessão. ETFs que rastreiam esses setores podem ser uma alternativa para diversificação.

Warren Buffett, o lendário investidor e CEO da Berkshire Hathaway, é um dos principais exemplos de quem aposta em empresas resilientes durante crise econômica nos EUA.

Como Buffett lucrou com setores defensivos?

  • Durante a crise de 2008, Buffett aumentou suas participações em empresas de consumo básico e saúde, que continuam gerando receita mesmo em períodos de contração econômica.
  • Ele investiu fortemente em ações da Coca-Cola (KO), uma empresa que manteve forte demanda por seus produtos, pois bebidas e alimentos industrializados são bens essenciais.
  • Procter & Gamble (PG) foi outra aposta defensiva de Buffett, uma empresa focada em produtos de higiene e limpeza, que continuam sendo consumidos independentemente do cenário econômico.
  • Na área da saúde, Buffett comprou ações da Johnson & Johnson (JNJ), uma empresa farmacêutica e de bens de consumo que mantém estabilidade mesmo em crises.

Como Peter Lynch escolhia empresas resilientes?

Peter Lynch, ex-gerente do fundo Fidelity Magellan, é conhecido por investir em empresas de crescimento estável e resiliente. Durante períodos de crise, ele aumentava suas apostas em empresas que ofereciam bens essenciais a preços acessíveis.

  • Lynch gostava de investir em varejistas de descontos e supermercados, pois essas empresas tendem a se beneficiar em recessões, já que consumidores reduzem gastos supérfluos e buscam preços menores.
  • Durante a crise da década de 1980, Lynch investiu na Walmart (WMT), que cresceu à medida que consumidores buscavam alternativas mais baratas para suas compras do dia a dia.
  • Outra aposta de Lynch foi a Kroger (KR), uma das maiores redes de supermercados dos EUA, cuja demanda se manteve forte mesmo durante crises econômicas.

Como Ken Fisher encontrou oportunidades?

Já Ken Fisher, fundador da Fisher Investments, apostou em ações do setor farmacêutico e de tecnologia durante crises econômicas. Sua estratégia era encontrar empresas com alta margem de lucro e demanda estável.

  • Durante a crise de 2008, Fisher investiu em empresas do setor farmacêutico, que continuaram gerando receitas porque medicamentos são produtos de necessidade contínua.
  • Aposta forte na Pfizer (PFE) e na Merck (MRK), empresas que possuem patentes fortes e receitas previsíveis.
  • Na tecnologia, ele investiu em empresas como Microsoft (MSFT), que possuía forte presença corporativa e assinaturas recorrentes, garantindo fluxo de caixa constante mesmo em períodos turbulentos.

4. Dívida e recompra de ativos desvalorizados

Durante crises, ativos e empresas são frequentemente vendidos a preços extremamente baixos. Investidores que têm capital disponível podem tirar proveito disso comprando ações ou propriedades a preços descontados.

Fundos Distressed

Os chamados fundos distressed compram dívidas de empresas que estão passando por dificuldades financeiras, mas que podem se recuperar no longo prazo. Esse tipo de investimento já a carta na manga de bilionários como Warren Buffett e Howard Marks.

Imóveis, Fundos Imobiliários (REITs) e ETFs de Inversão

Outra opção está no setor imobiliário. Uma recessão pode levar a queda nos preços de imóveis. Investidores que tiverem liquidez podem comprar ativos imobiliários a preços baixos e lucrar com a recuperação do setor.

Além disso, também existem maneiras de apostar contra um índice durante uma crise financeira nos EUA, e sob uma gestão passiva. ETFs como o SQQQ (que aposta contra o Nasdaq) podem ser uma ferramenta eficiente para investidores que desejam proteger sua carteira da volatilidade.

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