Além do recente rally de novembro de 2024 até fevereiro deste ano, o ano de 2024 foi majoritariamente de lateralização para o Bitcoin, e o brasileiro preferiu dólar digital.
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Portanto, segundo estudo da Bitso, podem existir dois cenários. O primeiro onde o brasileiro saturou da criptomoeda e preferiu dólar digital (stablecoin). No segundo, o investidor paciente que somente realizou seus lucros para recomprar mais depois.
Os dados são da Bitso, empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, que anunciou a terceira edição do relatório ‘Panorama Cripto na América Latina’.
O estudo busca justamente aprofundar nas tendências e comportamentos que moldam a criptoeconomia na região. A pesquisa destaca um ano marcado pelo crescimento e amadurecimento do mercado cripto, impulsionado por fatores como regulação, inovações tecnológicas e a maior participação institucional.
Brasileiro fez caixa em 2024
No Brasil, a adoção de criptomoedas seguiu em expansão, com um aumento de 6% na base de usuários da plataforma. Um dos principais destaques do estudo é a preferência do brasileiro por stablecoins, que superaram o Bitcoin nas compras realizadas em 2024.
As stablecoins USDC e USDT somaram 26% dos ativos digitais comprados no país. Enquanto o BTC representou 22%. Outra opção de leitura do dado também pode ser um reflexo do interesse por opções mais estáveis diante da volatilidade do real.
“Com um ecossistema cripto cada vez mais dinâmico e a regulamentação avançando, o Brasil continua sendo um mercado estratégico para nós. Os dados do estudo mostram que o mercado brasileiro está amadurecendo rapidamente, com investidores mais experientes que diversificam mais seus portfólios. A tendência é de que essa evolução continue, impulsionada pelo crescimento institucional e maior acesso a serviços financeiros baseados em blockchain”, afirma Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil.
Perfil e comportamento dos investidores brasileiros
Em um ano de consolidação para o mercado cripto, o Brasil seguiu como um dos principais mercados para a Bitso na região. O número de usuários da plataforma no país atingiu 1,9 milhão, registrando um crescimento de 6% em relação ao ano anterior.
A faixa etária dominante entre os investidores continua sendo de 25 a 34 anos, representando 38% dos usuários ativos.
Além disso, outro destaque é a maior diversificação do portfólio dos brasileiros. Em 2024, o Bitcoin permaneceu como o ativo mais holdado no país, mas sua participação nas carteiras diminuiu em 13 pontos percentuais.
É justamente o cenário da outra ponta comentado no início. Esse movimento está associado à realização de lucros após a valorização da criptomoeda ao longo do ano.
Em contrapartida, stablecoins como USDT e USDC ganharam relevância, com um aumento de 7 pontos percentuais na posse desses ativos. Ou seja, em outras palavras, o movimento do brasileiro ao longo do ano foi de fazer caixa, e comprar menos Bitcoin. Apesar de seguir o segurando no portfólio.
Contudo, enquanto uns preparam o caixa para girar o capital, outros fazem apostas especulativas. O crescimento das memecoins também foi um fenômeno no país, com destaque para o token PEPE, que teve um aumento de 12 pontos percentuais na composição das carteiras dos investidores.
Além da diversificação, o estudo também aponta um avanço na sofisticação dos investidores brasileiros. O número de usuários que utilizam ferramentas avançadas de trading cresceu em 2024.
Para a Bitso, isso reflete um maior interesse por estratégias mais elaboradas de negociação. O Bitso Alpha, que permite a execução de ordens programadas e o uso de análises técnicas, tem sido cada vez mais adotado pelos clientes.
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