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Investimentos

No ano Bitcoin acumula ganhos de 50% contra queda de 36% do Ibovespa

Vol é vida, diz o lema de 9 entre 10 traders e Faria Limers. A expressão, que minimiza as oscilações do mercado e suas incertezas, ganhou contornos especiais no Brasil, em que a volatilidade nem de longe se restringe à economia, mas ganha contornos essencialmente políticos. Embarque em mais de 150 horas de conteúdo exclusivo […]

Vol é vida, diz o lema de 9 entre 10 traders e Faria Limers.

A expressão, que minimiza as oscilações do mercado e suas incertezas, ganhou contornos especiais no Brasil, em que a volatilidade nem de longe se restringe à economia, mas ganha contornos essencialmente políticos.

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Desde 2016, quando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff fez nascer uma nova corrida eufórica no mercado de ações, levando o Ibovespa de 37 mil para 119 mil pontos, inúmeras foram as oportunidades que surgiram no mercado.

Em um caso emblemático, a varejista Magazine Luiza viu seu valor de mercado sair de R$180 milhões para R$64 bilhões, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2020. Na prática, a bolsa avaliou que as empresas se sairiam muito bem com a retomada do país na crise, e deu a elas um prêmio na relação “preço-lucro” que tradicionalmente baliza o mercado.

No auge, o Ibovespa pagava em média 14 vezes o lucro anual das empresas, o que significa dizer que seu valor de mercado equivalia a este múltiplo, dado o crescimento esperado.

Na parte dos investidores, a euforia também tomou conta. Com a SELIC, a taxa básica de juros da economia, caindo de 14,25% para o menor nível da série histórica, a Renda Fixa perdeu força e nada menos do que 1,7 milhão de brasileiros entraram na bolsa, cerca de 4 vezes mais do que o total de brasileiros já presentes até então.

Com a COVID-19 e seus desmembramentos, o clima de euforia deu lugar a alguns questionamentos. Em uma única semana de março a bolsa passou por 6 circuit breakers, o mecanismo que interrompe as negociações, uma marca relevante, considerando que em todo a história até então o índice só havia parado 18 vezes.

Fundos renomados do mercado chegaram a cair 70% em relação à máxima, e alguns deles, não tão conhecidos, mas de porte considerável, quebraram, como foi o caso do Ponta Sul, fundo de investidor único com R$5,4 bilhões em patrimônio.

Em meio à pandemia e às incertezas de mercado, porém, o “vol é vida” deu lugar a um tom mais sóbrio. É bem verdade que as maiores altas do índice, tanto no Brasil quanto no exterior, também ocorrem em crise, ainda que isso não seja reconfortante para quem vê as próprias economias sofrerem neste cenário.

Com um histórico recente de regularização junto às autoridades do mercado, o Bitcoin, que em setembro de 2018 se tornou um ativo financeiro negociável pelas regras da CVM, viu um boom de investidores em março.

Durante o período dos circuit breakers na bolsa, as corretoras de Bitcoin registraram alta de 84% no volume.

No ano, a criptomoeda já acumula retornos de 50% em relação à moeda brasileira, enquanto a bolsa cai 36%.

Na prática, se você tivesse comprado R$1000 em bitcoins no começo do ano, teria hoje R$1500, contra R$640 caso tivesse comprado os mesmos R$1000 em índice da bolsa brasileira.

Para os ainda amantes da ideia de que “vol é vida”, o Bitcoin decepciona em um aspecto: ele está praticamente imune a volatilidade provocada pela política brasileira, afinal, sua cotação é global, com conversibilidade integral em dólar.

Enquanto a moeda brasileira derrete, com um dólar cada dia mais próximos dos R$6, o preço do Bitcoin segue imune a essa turbulência.

Para além das questões cambiais, a principal criptomoeda também incorporou características marcantes durante os últimos tempos, como a sua inclusão em bolsas para negociação de futuros.

“Sem dúvidas, a desvalorização do real influenciou muito na alta do preço do Bitcoin no Brasil, e isso mostra que mesmo um ativo volátil como o próprio Bitcoin pode ser uma boa alternativa de hedge por conta do componente cambial”, reforça Theodoro Fleury gestor da QR Asset Management.

Em relação ao dólar, o Bitcoin acumula alta de 5% no ano.

Com um valor de mercado de U$150 bilhões e negociações diárias de U$30 bilhões, o Bitcoin atraiu a atenção de gigantes como o Medallion, que com os contratos futuros ganham margem para operar além do tradicional “Buy & Hold”. 

Graças aos mecanismos de maior proteção, gestores têm garantido uma redução na volatilidade do ativo e garantindo o retorno conhecido do Bitcoin nos últimos anos.

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