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Não acho que o Drex seja um inimigo do Bitcoin, diz ex-diretor do Banco Central

A discussão, em conjunto com Cauê Oliveira, analista de dados do Bitcoin, girou em torno da maior criptomoeda de todas, e um dos pontos foi o Drex.

Muitos acreditam que o Bitcoin é antagônico ao Drex. Mas para o ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon, isso é uma inverdade. Volpon, que defende o Bitcoin como proteção contra riscos sistêmicos, afirma durante live no YouTube do BlockTrends que eles não são inimigos.

Tony Volpon foi diretor da Área Internacional do Banco Central do Brasil entre 2015 e 2016. Hoje é professor da Georgetown University e um ávido conhecedor do Bitcoin.

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A discussão, em conjunto com Cauê Oliveira, analista de dados do Bitcoin, girou em torno da maior criptomoeda de todas, e um dos pontos foi o Drex. Para ele, o que faz a moeda ser uma moeda é ter uma externalidade positiva aos sistemas econômicos por usar uma rede.

“Na medida em que o Bitcoin expande sua base de usuários, tem capacidade de gerar um efeito de rede muito maior. Tem a vantagem de ser descentralizado, o que é uma coisa boa e ruim. Uma moeda lastreada pelo Estado acaba sendo usada pelo sistema financeiro que também é regulado pelo Estado. Por outro lado, ele pode fazer confisco. O Bitcoin não tem esse tipo de apoio do sistema financeiro, mas pode ser uma alternativa”, afirmou.

Mas o Bitcoin precisa ser escalável como forma de pagamentos, antes de imaginar que será o substituto do dólar, segundo o ex-diretor do Banco Central. “Isso ainda não foi resolvido”.

Cauê contrapropõe que a escalabilidade já tem um bom direcionamento com redes de segunda camada. Apesar disso, o analista comenta que existem outros usos para a criptomoeda, como reserva de valor em caixa O analista discorre sobre a estratégia de caixa da MicroStrategy.

Banco Central anunciou nova fase do Drex

Em relação ao Drex, o Banco Central anunciou hoje que definiu as normas e procedimentos para a chamada pública de submissão de propostas de casos de negócio voltados para testes na segunda fase do Piloto Drex. A entidade conferiu ao Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Piloto Drex as competências necessárias por meio da Resolução BCB 423/2024.

De acordo com as diretrizes do projeto-piloto, após o início da segunda fase, que já conta com a participação dos selecionados da primeira fase, o BC lançou uma convocação pública para receber novas candidaturas de entidades interessadas em participar do Piloto Drex.

Desse modo, as propostas devem contemplar casos de negócio que utilizem smart contracts na plataforma do Piloto. Não há uma limitação pré-estabelecida para o número de casos de negócio a serem escolhidos para teste no Piloto Drex.

A quantidade de propostas selecionadas será determinada com base nas inscrições recebidas e na capacidade técnica e operacional do BC. Ademais, a seleção seguirá os critérios e procedimentos estabelecidos no regulamento do Piloto, anexo à Resolução BCB 315/23.

Entre os dias 14 de outubro e 29 de novembro, o CEG receberá as candidaturas de entidades interessadas em integrar a segunda fase do Piloto Drex. As instituições participantes devem estar ativas no mercado financeiro e possuir a capacidade de testar o modelo de negócio proposto.

Por fim, entre os negócios propostos estão transações de emissão, resgate ou transferência de ativos. Além de simular fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável.

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