A MicroStrategy não para de comprar Bitcoin. A empresa de tecnologia, fundada por Michael Saylor, está fazendo valer os títulos de dívida que emitiu para comprar Bitcoin. Desse modo, conforme anúncio da empresa, em abril a MicroStrategy adquiriu mais 122 BTC adicionais por US$ 7,8 milhões e agora detém 214,4 BTC.
“Como a primeira empresa de desenvolvimento de Bitcoin do mundo, a MicroStrategy está comprometida com o desenvolvimento contínuo da rede Bitcoin através de nossas atividades nos mercados financeiros, defesa e inovação tecnológica. É através de nossa estratégia única de bitcoin e sólido histórico como empresa operacional que agora detemos 214.400 bitcoins a um preço médio de compra de US$ 35.180 por bitcoin”, afirmou Phong Le, Presidente e CEO da MicroStrategy.
Conforme Le, no primeiro trimestre, as receitas da MicroStrategy referentes a serviços de assinatura e faturamento de assinaturas cresceram em dois dígitos.
“No primeiro trimestre, levantamos mais de US$ 1,5 bilhão executando novamente nossa estratégia de mercado de capitais, incluindo duas ofertas bem-sucedidas de dívida conversível. Adquirimos 25.250 bitcoins adicionais desde o final do quarto trimestre, nosso 14º trimestre consecutivo adicionando mais bitcoins ao nosso balanço”, Andrew Kang, Diretor Financeiro da MicroStrategy.
Kang reforça acreditar que a combinação da estrutura operacional, estratégia de bitcoin e foco em inovação tecnológica é o que está por trás da criação de valor para seus acionistas.
Resultados da MicroStrategy
No primeiro trimestre de 2024, as receitas totais foram de US$ 115,2 milhões. Portanto, o resultado representa uma queda de 5,5%, ou 5,7% ajustada pela constância cambial não-GAAP, em comparação com o mesmo período de 2023. Ou seja, não-GAAP, que seria uma métrica para ajustar pelas variações nas taxas de câmbio.
As receitas derivadas de licenças de produtos e serviços de assinatura somaram US$ 35,9 milhões, uma leve queda de 0,9% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. As receitas de suporte ao produto totalizaram US$ 62,7 milhões, uma redução de 4,3%, ou 4,6% ajustada pela constância cambial.
Outros serviços geraram receitas de US$ 16,7 milhões, marcando uma redução significativa de 17,6%, ou 17,9% ajustada pela constância cambial.
O lucro bruto do primeiro trimestre de 2024 atingiu US$ 85,2 milhões, correspondendo a uma margem bruta de 74,0%. Em comparação com o lucro bruto de US$ 94,0 milhões e uma margem de 77,1% no primeiro trimestre de 2023.
Despesas e prejuízos
As despesas operacionais alcançaram US$ 288,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento expressivo de 152,8% em relação ao mesmo período de 2023. Essas despesas incluem perdas do Bitcoin em valor, mas que são recuperáveis.
Desse modo, totalizando US$ 191,6 milhões, comparado a US$ 18,9 milhões no primeiro trimestre do ano anterior. O prejuízo operacional foi de US$ 203,7 milhões no primeiro trimestre de 2024, enquanto no mesmo período de 2023, o prejuízo foi de US$ 20,3 milhões.
Ademais, ao final de março de 2024, a empresa possuía caixa e equivalentes de caixa de US$ 81,3 milhões. Frente a US$ 46,8 milhões em 31 de dezembro de 2023, um aumento de US$ 34,5 milhões.
Quanto aos ativos digitais (Bitcoin em sua maioria), no final de março de 2024, seu valor contábil era de US$ 5,074 bilhões. Portanto, refletindo perdas acumuladas por redução ao valor recuperável de US$ 2,461 bilhões desde a aquisição, com um valor contábil médio por bitcoin de aproximadamente US$ 23.680.
Notas Seniores
Em março de 2024, a empresa emitiu US$ 800,0 milhões em Notas Seniores Conversíveis de 0,625% com vencimento em 2030, e US$ 603,8 milhões em Notas Seniores Conversíveis de 0,875% com vencimento em 2031.
As receitas líquidas dessas ofertas, após dedução de descontos iniciais e custos de emissão, foram de aproximadamente US$ 782,0 milhões e US$ 592,3 milhões, respectivamente.
As notas são conversíveis em ações ordinárias classe A da empresa a preços de conversão inicial de US$ 1.497,68 e US$ 2.327,21 por ação, respectivamente. Ambas as séries de notas têm vencimentos programados para março de 2030 e 2031, e podem ser recompradas antecipadamente sob certas condições.
Portanto, ao final de março de 2024, os valores contábeis das Notas Conversíveis de 2030 e 2031 eram de US$ 782,2 milhões e US$ 592,4 milhões, respectivamente, e foram classificados como passivos.
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