A MicroStrategy, sob liderança de Michael Saylor, anunciou que aumentou sua aposta no Bitcoin. Desse modo, ao avaliar o cenário, aumentou a emissão de US$ 700 milhões em passivo, que anunciou nesta segunda-feira (16), para US$ 1 bilhão.
A emissão de passivo gera caixa, e acontece por meio de notas seniores conversíveis. Ou seja, as notas poderão ser convertidas em ações da empresa por quem as comprou, o que entra no passivo da MicroStrategy. Apesar disso, no ativo entraria os US$ 1 bilhão, e posteriormente caso decidissem comprar, a quantia em Bitcoin.
Após acumular por quatro anos a empresa de Michael Saylor, MicroStrategy, agora possui um total de 244.800 unidades de Bitcoin. O montante equivale a cerca de US$ 14 bilhões em valores atuais, ou 1,2% da oferta total em circulação, que é de 19,7 milhões de BTC.
A MicroStrategy iniciou suas compras de BTC como um ativo de reserva em agosto de 2020, quando o preço estava em torno de US$ 12 mil. Atualmente, a empresa continua sendo, de longe, a maior empresa de capital aberto detentora do ativo.
E aos que acreditam que a empresa parou de comprar, ao que tudo indica a resposta é não. A empresa frequentemente emite dívidas corporativas para levantar capital e comprar mais BTC para seu tesouro. Portanto, o movimento desta semana tende bastante a ser com objetivo de comprar mais.
Além disso, vale lembrar que a estratégia da empresa de tecnologia que consiste em acumular reserva de Bitcoin em caixa virou inspiração para outras. Por exemplo, a Metaplanet, do Japão, e a Semler Scientific, dos Estados Unidos. A ideia é basicamente gerar dívidas em dólar, e comprar Bitcoin. Desse modo, as empresas buscam ganhar na valorização de uma moeda sobre a outra, e assim fazer uma espécie de hedge forex em caixa.
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